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Atividade industrial permanece estável em junho

Por Gazeta Mercantil e Portal da Indústria - Publicado 07 de agosto de 2007

A atividade da indústria brasileira ficou estável em junho, segundo a pesquisa Indicadores Industria

A atividade da indústria brasileira ficou estável em junho, segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em junho, as vendas registraram alta de 0,2%, as horas trabalhadas na produção recuaram 0,3% e o emprego aumentou 0,1% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais.

De acordo com o estudo, em junho, a utilização da capacidade instalada ficou em 82,2% também na série dessazonalizada.

De janeiro a junho, as vendas aumentaram 2,7% em relação a igual período de 2006. No mesmo período, as horas trabalhadas na produção subiram 3,6%, o emprego avançou 3,4% e a remuneração dos trabalhadores aumentou 4,8%.

No primeiro semestre, o setor de alimentos e bebidas foi o que registrou a maior expansão. Nesse segmento, as vendas cresceram 7%, as horas trabalhadas na produção aumentaram 12,5%, o pessoal empregado teve acréscimo de 9,8% e a remuneração dos empregados subiu 15,9% de janeiro a junho de 2007 na comparação com o mesmo período do ano passado.

A pesquisa Indicadores Industriais é feita mensalmente com grandes e médias empresas de 12 estados.

Atividade industrial aumenta em 14 Estados no semestre

No primeiro semestre de 2007, a atividade industrial cresceu em todos os 14 locais pesquisados, com quatro deles acima da média nacional (NULL,8%): Rio Grande do Sul (NULL,5%), Minas Gerais (NULL,9%), Paraná (NULL,0%) e Pernambuco (NULL,4%). Eles confirmaram o padrão de crescimento observado na indústria brasileira, uma vez que suas estruturas industriais têm forte presença de setores produtores de bens de capital (especialmente os segmentos associados à recuperação do setor agrícola) e de bens de consumo duráveis (fabricação de automóveis), além da elevada produção de commodities exportadoras (minérios de ferro). Os demais resultados foram: Santa Catarina (NULL,8%), Espírito Santo (NULL,3%), São Paulo (NULL,1%), Pará (NULL,5%), Rio de Janeiro (NULL,3%), região Nordeste (NULL,2%), Góias (NULL,6%). Ceará (NULL,5%), Bahia (NULL,3%) e Amazonas (NULL,2%) apresentaram as menores taxas de crescimento entre os Estados pesquisados.

Comparando-se o segundo trimestre de 2007 com o mesmo período de 2006, houve altas em 12 locais. As exceções foram Góias (-2,6%) e Bahia (-1,4%). Já na comparação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2007, houve altas em oito áreas, e as maiores foram no  Amazonas (de -2,5% para 2,8%), em Santa Catarina (de 2,5% para 7,0%), Rio Grande do Sul (de 6,4% para 10,5%) e Ceará (de -1,7% para 2,8%).

Na comparação entre junho de 2007 e igual mês de 2006, houve altas em 12 locais. As taxas positivas oscilaram entre os 11,3% em Minas Gerais e os 2,2% no Espírito Santo. Acima da média nacional (NULL,6%) estavam Minas Gerais (NULL,3%), Amazonas (NULL,1%),  Rio Grande do Sul (NULL,0%) e São Paulo (NULL,8%). As quedas foram em Góias (-4,5%) e Pará (-0,6%), refletindo recuos no setor de alimentos dos dois locais.

Fotos: www.portaldocidadao.to.gov.br  e www.quimicauniversal.com

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