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Comer é um ato mais tecnológico do que você pensa

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 19 de setembro de 2019

O futuro dos alimentos não está tão distante assim

Um relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU) ganhou a primeira página de jornais do mundo inteiro ao alertar para a necessidade de mudar a forma como produzimos os alimentos para garantir as necessidades de uma população crescente sem destruir o planeta.

Será preciso fechar três lacunas para enquadrar a questão: a lacuna alimentar de 56% entre o que foi produzido em 2010 e os alimentos que serão necessários em 2050; a lacuna de terra de quase 600 milhões de hectares entre a área agrícola global em 2010 e a expectativa de expansão agrícola até 2050; e um gap de mitigação de gases de efeito estufa de 11 gigatoneladas entre as emissões esperadas da agricultura em 2050 e o nível necessário para atender o Acordo de Paris para o clima. “Não há potencial realista para criar um futuro sustentável de alimentos sem grandes inovações”, previu Tim Searchinger, principal autor do estudo.

OVO OU FEIJÃO? - O desafio é um dos principais drives das chamadas foodtechs, empresas de base tecnológica dedicadas à criação não apenas de novas formas de produzir alimentos, como de novos alimentos em si. Esqueça aquela história de "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?". Para a californiana JUST Inc, quem veio primeiro é o feijão. A empresa ficou famosa pela criação do Just EGG, produzido a partir da proteína vegetal encontrada no feijão mungo. O jeito mais fácil de explicar o produto é: é ovo, mas não vem da galinha. 

O diretor executivo de negócios da empresa, Rakesh Jain, esteve no Brasil durante o 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ele conversou com a Agência CNI de Notícias sobre a empresa e o futuro dos alimentos.

Confira a entrevista.

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