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Concluir acordo do Mercosul com a União Europeia ainda este ano seria grande ganho, destaca diretor da CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 14 de junho de 2019

Carlos apresentou prioridades da Agenda Internacional da Indústria

Em encontro com 79 representantes do corpo diplomático em Brasília, Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), destacou que o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia é uma das prioridades da indústria. “Concluir o acordo ainda este ano será um grande ganho tanto para a União Europeia quanto para os países do Mercosul”, afirmou no 11º Briefing Diplomático, realizado nesta quinta-feira (13), em Brasília.

Outras prioridades destacadas por Abijaodi são o avanço nas negociações do acordo de livre comércio do Brasil com o México e a reconstrução da Organização Mundial do Comércio (OMC). “Não acreditamos em outro sistema que não o multilateral e para isso é imprescindível termos uma OMC forte”, avaliou o diretor da CNI.

Abijaodi apresentou aos representantes diplomáticos a Agenda Internacional da Indústria 2019, que apresenta tanto serviços de apoio à internacionalização de indústrias quanto propostas para a política comercial. Em relação às 39 ações prioritárias em serviços, destacou a iniciativa de capacitação em internacionalização de micro e pequenas empresas, realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), a participação em feiras internacionais para promoção de produtos brasileiros e o Ata Carnet, que permite a exportação e a importação temporária de bens e produtos sem pagar tributos. “Estendemos o convite aos demais países de América Latina a integrar a rede do Ata Carnet, que conta com a participação de 70 países”, conclamou Abijaodi.

Em relação às 74 ações prioritárias de política comercial, destacou a necessidade do Brasil firmar acordos para evitar dupla tributação com países como os Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido e de se avançar na área de facilitação do comércio. Ao todo, a CNI trabalhou em 2018 com 72 países e cinco blocos econômicos.

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