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Faturamento, horas trabalhadas na produção e emprego industrial avançam em fevereiro, diz CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 08 de abril de 2025

Receita bruta das empresas do setor, descontada a inflação, aumentou 1,6% em relação a janeiro, enquanto horas trabalhadas e emprego subiram 2% e 0,4%, respectivamente


O faturamento real da indústria aumentou 1,6% entre janeiro e fevereiro, mostram os Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (7). Com isso, a receita bruta das empresas do setor, descontada a inflação, acumula alta de 5,5% em 2025, em relação a dezembro de 2024. 

De acordo com a pesquisa, o número de horas trabalhadas na produção subiu 2%, em fevereiro. Assim como o faturamento, o indicador cresceu pelo segundo mês consecutivo. Em 2025, o número de horas trabalhadas na produção acumula alta de 3,3%. 

“O resultado é bastante positivo, sobretudo porque 2024 foi um bom ano para a indústria, em que a demanda por bens industriais cresceu significativamente, o que puxou a atividade do setor. Como em 2025 há expectativa de menor demanda e desaceleração da atividade industrial, a alta do faturamento e do número de horas trabalhadas até aqui são mais fortes do que esperávamos”, avalia Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI. 

Em fevereiro, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria permaneceu em 78,9%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a UCI recuou 0,6 ponto percentual. 

Emprego sobe acima do esperado, mas rendimento médio e massa salarial caem

O emprego industrial segue trajetória de alta. Na passagem de janeiro para fevereiro, os postos de trabalho do setor aumentaram 0,4%. Em 2025, o emprego industrial acumula alta de 0,8%. “Embora 0,4% seja um percentual baixo, trata-se de um crescimento significativo quando falamos de uma evolução mensal do emprego”, pontua Marcelo Azevedo. 

Apesar disso, a massa salarial da indústria e o rendimento médio do trabalhador caíram. O primeiro recuou 0,6%, acumulando queda de 1,4% nos dois primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. 

O segundo caiu 1% na passagem de janeiro para fevereiro e totaliza 4,1% de recuo no primeiro bimestre de 2025 frente ao primeiro bimestre de 2024.  

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