O governo elevou em 2,3 bilhões de reais sua projeção de receitas este ano, como reflexo principalmente da previsão de uma maior arrecadação do Imposto de Renda.

As despesas obrigatórias da União, contudo, também foram reestimadas em montante semelhante, o que impediu o desbloqueio de verbas para investimento. As informações constam do segundo relatório bimestral de despesas e receitas encaminhado pelo Executivo ao Congresso este ano, divulgado nesta segunda-feira.

Em fevereiro, o governo bloqueou 16,4 bilhões de reais em despesas do Orçamento após reduzir a projeção de crescimento e deduzir das receitas as renúncias fiscais previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Agora, o governo elevou em 1,2 bilhão de reais a arrecadação prevista com o Imposto de Renda e em 1 bilhão de reais as "demais receitas" não-administradas pela Secretaria da Receita principalmente contribuições de concessionárias de energia elétrica e arrecadação do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, entre outros ajustes.

A projeção de receitas líquidas de transferências a Estados e municípios para o ano soma 366,3 bilhões de reais.A estimativa das despesas obrigatórias, excluindo a Previdência, foi elevada em 2,2 bilhões de reais, para 176,2 bilhões de reais.

Foto: www.tiosan.com