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Tratamento de resíduos: Indústrias gastam R$ 1,2 bilhão por ano

Por DB online - Publicado 17 de agosto de 2007

As empresas brasileiras gastam mais de R$ 1,2 bilhão por ano com tratamento de resíduos, transporte,

As empresas brasileiras gastam mais de R$ 1,2 bilhão por ano com tratamento de resíduos, transporte, análises laboratoriais e correção de passivos ambientais. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos , baseada em amplo levantamento de mercado feito pela PricewaterhouseCoopers entre as principais empresas do setor.

De acordo com o estudo, somente o tratamento de resíduos e efluentes industriais representa gastos anuais de R$ 433 milhões (%) às empresas. Para transporte, gerenciamento e análises laboratoriais, as companhias despendem cerca de R$ 412 milhões ao ano (%). Na correção de passivos ambientais - como, por exemplo, descontaminação de solos e águas subterrâneas, as indústrias gastam aproximadamente R$ 375 milhões (%).

Segundo Diógenes Del Bel, presidente da Abetre, para cada R$ 100,00 que a indústria gasta com tratamento de resíduos e efluentes, destina outros R$ 100,00 com transporte, gerenciamento e análises laboratoriais e mais R$ 100,00 para corrigir passivos ambientais. "Tais cifras ressaltam a importância de manter nos primeiros níveis hierárquicos as decisões estratégicas em gestão ambiental, como escolha de tecnologia e seleção de fornecedores qualificados", ressalta Del Bel.

O presidente da Abetre aponta ainda que os passivos ambientais tornaram-se uma preocupação crescente entre empresários, dirigentes e acionistas. "A exemplo de outros países, a questão já ultrapassou as fronteiras do setor industrial e hoje vem ocupando espaço na agenda dos setores financeiro, imobiliário, de seguros e outros", ressalta. "Empresas que não têm uma política de gestão ambiental baseada em conformidade, qualidade e segurança invariavelmente formam passivos ambientais, que acabam desvalorizando seu patrimônio e inviabilizando fusões e aquisições e o crescimento dos negócios", conclui Del Bel.

Foto: www.europarl.europa.eu

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