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Educação é essencial para o desenvolvimento, afirma superintendente do IEL

Por Portal do IEL Nacional - Publicado 22 de junho de 2007

A educação é fator essencial para promover o desenvolvimento do país, afirmou o superintendente do I

A educação é fator essencial para promover o desenvolvimento do país, afirmou o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Carlos Cavalcante, em reunião da Comissão de Educação do Senado Federal, presidida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). No encontro, foram discutidas propostas para a Educação Brasileira e o Plano de Desenvolvimento da Educação.

De acordo com Cavalcante, educação de qualidade é a base para o crescimento econômico. Segundo ele, um dos grandes desafios do país é erradicar o analfabetismo, principalmente, o funcional. "A educação afeta a competitividade das empresas. Um dos graves problemas do analfabetismo funcional para as empresas é que esses analfabetos não conseguem decodificar simples ordens de serviço", ilustrou Cavalcante.

O Plano de Desenvolvimento da Educação proposto pelo governo, segundo o superintendete, tem diversas ações de interesse e adequadas, mas falta uma visão de conjunto, que garanta que todas as demandas da educação sejam atendidas. "Outra questão importante para a transformação da educação no País é buscar uma mudança de verdade, não só no discurso. Sem educação não teremos cidadãos e profissionais preparados para promover o desenvolvimento", ressaltou.

Para o senador Cristovam Buarque, o Plano de Desenvolvimento da Educação não é suficiente para mudar solucionar os problemas da educação de forma substancial. Segundo ele, é um plano como outro qualquer, como o Fundo de Desenvolvimento da Ensino Fundamental (Fundef) e Merenda. "Todos esses planos são bons, mas não são eles que farão a grande revolução necessária nesse campo", afirmou o senador. "Esse plano não vai quebrar a desigualdade educacional, nem o atraso em relação a outros países", disse.

Buarque destacou que a revolução deve ser feita com escolas bem-equipadas, funcionando em horário integral, professores bem remunerados e com um conteúdo mínimo fundamental para todas. "Mas isso não se faz de um ano para o outro. Levaria, pelo menos, 15 anos para atingir todo o País", disse o senador. "Para emplacar esse plano são precisos, inicialmente, recursos de R$ 7 bilhões para as cidades que conseguiriam promover a revolução necessária."

O Plano de Desenvolvimento da Educação prevê, entre outras questões, implantação gradual do piso salarial de R$ 850 para professores que trabalham 40 horas e investimentos na ordem de R$ 75 milhões para estimular a criação de conteúdos didáticos digitais. Também estão previstos a criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e apoio às prefeituras que têm indicadores educacionais mais baixos.

Além de alguns senadores, participaram ainda da reunião o diretor da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas, Décio Correia Lima; o professor da Universidade de Brasília, Marcos Formiga, e a presidente da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras, Leia de Souza Oliveira
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