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CNI

30 anos da Ação Pró-Amazônia

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 30 de novembro de 2021

Entidade atua desde 1991 em favor do desenvolvimento sustentável da indústria da região


Solenidade em comemoração aos 30 anos da Ação Pró-Amazônia

Criada há 30 anos, em novembro de 1991, a Ação Pró-Amazônia engloba as federações das indústrias dos nove estados da Amazônia Legal e tem como objetivo mostrar para o Brasil e para o mundo o enorme potencial produtivo e as oportunidades da região. “O desafio é orientar a indústria e dialogar com os demais setores produtivos para modernizar nossas empresas e construir uma economia verde, em que poderemos fazer a diferença”, afirma Marcelo Thomé, presidente da Ação Pró-Amazônia.

Thomé, que também lidera a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), diz que a entidade mantém uma interlocução proativa com setor público, instituições e sociedade, buscando um melhor ambiente para os negócios e a geração de riqueza, emprego e renda. “Esta ação ampla, articulada com as nove federações das indústrias dos estados da Amazônia Legal é fundamental para que a região encontre o desenvolvimento sustentável”, ressalta. 

Izabel Cristina Ferreira Itikawa – vice-presidente da entidade e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER) – destaca que a Ação Pró-Amazônia amplia o espaço de atuação institucional, estabelece pautas regionais que agregam valor aos produtos e serviços desenvolvidos e soluciona problemas comuns a todos os estados da Amazônia Legal. “Essa união é interpretada por nós como a força da ação coletiva e do exercício do associativismo, práticas que correspondem aos objetivos estratégicos dessas instituições”, resume.

Gustavo Oliveira, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), explica que, por meio das atividades da Ação Pró-Amazônia, “estamos conseguindo implantar projetos que podem contribuir muito para a descarbonização da economia mundial”. Ele cita como exemplos a geração de energia limpa, a produção de biocombustíveis, o avanço na produção de alimentos de maneira sustentável e, principalmente, uma socialmente inclusiva. “As estratégias adotadas sempre buscam vocações econômicas já existentes na região e potencializam seu desenvolvimento”, pontua.

Iniciativa busca o desenvolvimento sustentável da indústria, da economia e dos povos da região amazônica

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), José Conrado, considera que a associação também busca combater a pobreza, classificada por ele como a maior causa do desequilíbrio ambiental na Amazônia. “Nosso papel tem sido o de atrair investimentos, mostrando que é possível termos uma indústria sustentável, geradora de empregos e indutora da economia. Com isso, seremos capazes de diminuir as desigualdades sociais na região”, explica.

Roberto Pires, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), afirma que, sem perder o foco na preservação ambiental, o trabalho desenvolvido pela associação ao longo desses 30 anos “impulsionou nossos estados a se tornarem mais atrativos, nos permitindo buscar, junto aos poderes públicos, incentivos para um maior desenvolvimento da indústria local”.

Já Antonio Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), destaca a criação do projeto Norte Competitivo, desenvolvido em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O projeto resultou num plano estratégico para o transporte de carga na Amazônia Legal, com mapeamento da atual infraestrutura da região”, diz. 

Edilson Baldez das Neves, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), diz que o desafio para os próximos anos é “consolidar-se como uma forte entidade de defesa dos interesses do desenvolvimento sustentável da indústria e da economia da região, de forma a assegurar a integração das ações e dos investimentos direcionados à Amazônia”. Além disso, “manter uma atuação mais forte na captação de investimentos industriais na região, independentemente de qual estado seja contemplado”.

A missão da Ação Pró-Amazônia, diz José Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), será desenvolver soluções sustentáveis para o futuro, por meio do estímulo às pesquisas nas áreas de química e de biotecnologia industrial. “Com isso, criaremos uma geração de notáveis defensores da nossa independência econômica, explorando todo o nosso potencial fármaco, cosmético e alimentar de origem animal e vegetal, desencadeando políticas públicas voltadas para a geração de riquezas”, argumenta.

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