A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizará entre os dias 25 e 27 de maio a primeira edição virtual do Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação. A iniciativa tem apoio da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e faz parte da agenda de Inserção Global via Inovação.
A imersão será em Israel, um dos países mais avançados na área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O grupo conhecerá o que há de mais novo em tecnologia, com oportunidades exclusivas de acesso ao panorama virtual de empresas como a VDDO, referência mundial em segurança cibernética, e a Utilis, especializada em inteligência de infraestrutura baseada em satélite. Entenda porque essa imersão será incrível!
1. Eles sabem criar startups
Sabem criar e criar rápido. Estima-se que a cada ano 1,4 mil startups nasçam em Israel - uma a cada 6 horas! O país tem a maior concentração per capita de startups do mundo: uma a cada 400 pessoas. A cidade de Tel Aviv é considerada um dos principais hubs de startups do mundo.
2. E do deserto fez-se a autossuficiência
Cravado no meio do deserto, com poucos recursos naturais de energia e raras fontes de água, Israel precisou de tecnologia e criatividade para encontrar saídas para a escassez. O empenho compensou. Hoje, o país é referência em tecnologias de dessalinização da água do mar.
O conhecimento é exportado para outras regiões afetadas por secas e estiagens prolongadas, como a Califórnia. Além disso, ali foi inventada a técnica de microirrigação, que viabilizou tornar as terras desérticas em zonas de plantio.
3. O exército dá uma força
O alistamento é obrigatório para mulheres e homens em Israel. Além de incentivar o trabalho em equipe, as forças militares dispõem de generosos orçamentos para desenvolver tecnologias relacionadas à segurança nacional.
Aliás, mais de 1 mil companhias foram fundadas por ex-militares de unidades de inteligência e tecnologia do Exército. Tipo o Waze e o OutBrain.
4. Eles pensam grande
Com apenas 9 milhões de habitantes, Israel é um mercado pequeno. Então, os negócios que nascem ali têm de pensar grande por uma simples questão de sobrevivência. Ao desenvolver empresas pequenas muito inovadoras, o país atraiu a atenção de grandes estrangeiras, que acabam comprando muitas startups.
O resultado é supreendente. Israel tem 350 centros de pesquisa e desenvolvimento de multinacionais.
5. Se é que há vantagens em instabilidades geopolíticas...
Israel as encontrou. Não é nenhum segredo que o país está localizado em uma região de bastante tensão geopolítica. Na impossibilidade de contar com os vizinhos e com pouca fartura natural, há uma obsessão em inovar para não depender de ninguém.
6. Assumir riscos é cultural
Imigrar é assumir um risco, de partida. Portanto, um país formado por imigrantes de diversas partes do mundo desenvolveu forte cultura de empreendedorismo e risco. Ajuda a explicar também por que Israel tem uma postura positiva diante do fracasso: "você tentou, errou e aprendeu a fazer certo. Agora faça".
7. Inovação é prioridade. De todos.
Inovação é o centro da estratégia e do sucesso da economia israelense. Segundo o governo, 4% do Produto Interno Bruto (PIB) são investidos em pesquisa e desenvolvimento.
Além disso, existem cerca 150 fundos de venture capital em operação em Israel. O ecossitema faz de Israel o país com maior concentração de empregados em P&D - 140 a cada 10 mil habitantes - e também o com maior concentração de empregados em alta tecnologia - 1 a cada 10 trabalhadores atua com tecnologia de ponta.