Se a Paraíba não cresce há cerca de 30 anos,qualquer alternativa política que se busque, no momento,para garantir a geração de emprego e renda dos paraibanos e conter a marcha batida do acelerado processo de empobrecimento da população paraibana.
Essa é uma condição “sine qua non” para a própria sobrevivência da Paraíba...
Os políticos paraibanos, na linguagem popular, deram com os burros n’água e foram incapazes de propiciar á Paraíba as mínimas condições de crescer.Os nossos Governadores particularmente os que dirigem o Estado,a partir da década de 1980,quer por incapacidade gerencial,quer por se terem rendido,incondicionalmente,ás políticas econômicas emanadas de Brasília e impostas pelo mercado financeiro,altamente prejudiciais aos Estados e municípios e ao próprio país,travaram o desenvolvimento do Estado e o condenaram á mais plena estagnação econômica,o que resultou na triste circunstância de se constatar que em cada grupo de dez paraibanos,seis não têm simplesmente o que comer.
Faltou à Paraíba de um projeto concreto de crescimento econômico, porque seus governantes jamais cogitaram isso.Chegavam ao Governo para negociar com o Planalto a submissão da Paraíba aos projetos do Governo Federal em troca de vantagens pessoais ou de nomeação de apaniguados políticos para cargos federais.
Nesses últimos trinta anos, jamais um governante paraibano teve o espírito público e o destemor de repelir projetos ou ações do Palácio do Planalto ou condená-lo por serem lesivos e incompatíveis aos interesses imediatos dos paraibanos e por se constituírem em grave empecilho ao nosso almejado crescimento econômico.
Nessa carência crônica de políticos e ausência quase absoluta de espírito público há um nome em plena ascensão, que vem há muito se projetando no Estado com um discurso desenvolvimentista capaz de empolgar a população pelo seu profundo comprometimento com o processo produtivo e pela disposição que vem demonstrando de empalmar a bandeira da recuperação econômica, política e social do Estado neste momento particularmente crítico que atravessamos.
Esse seria o retrato falado do Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Francisco Buega Gadelha que exsurge no cenário empresarial do Estado plenamente apto a exercer um papel preponderante na Paraíba para somar forças e estimular os nossos quadros políticos e administrativos para promoverem uma cruzada em favor do progresso da Paraíba e simultaneamente tentar conter esse impiedoso e iníquo processo de paralisação da economia que está fazendo sucumbir a vocação de desenvolvimento inerente ao Estado.
Fonte: Extraído do Jornal Contraponto/Texto: João Manoel de Carvalho (Janeiro de 2008)