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CNI propõe 36 ações prioritárias para estimular o crescimento da economia

Por - Publicado 17 de dezembro de 2018

Entre as medidas estão a reformas tributária e da Previdência.


O equilíbrio das contas públicas, o aumento da eficiência do Estado, a melhora do ambiente de negócios e o estímulo ao crescimento econômico e à oferta de empregos são os pilares da Agenda dos 100 Dias – Brasil 2019, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou à equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro. “O novo governo precisa usar o capital político das urnas para fazer o país avançar e garantir um novo ciclo de crescimento ao Brasil. Quanto mais se adiarem as reformas, maiores serão os custos para a sociedade”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.


Para ele, a reforma da Previdência deve ser priorizada. “A disposição de reduzir o déficit público é um sinal importante para o mercado, e a sociedade já têm consciência de que a reforma da Previdência é necessária”, diz Robson Andrade. Entre as prioridades da Agenda dos 100 Dias também está a reforma tributária. “Temos de caminhar para a simplificação dos tributos”, recomenda o presidente da CNI.


A Agenda dos 100 Dias – Brasil 2019 identifica 36 propostas nas áreas fiscal, de competitividade, segurança jurídica, segurança pública e educação. As ações que, na avaliação da indústria, devem ser prioridades do novo governo, foram selecionadas nos 43 documentos que a CNI apresentou em julho deste ano a todos os candidatos à Presidência da República e suas respectivas assessorias. Entre as 36 propostas, há medidas de impacto e diretrizes que podem ser encaminhadas ou implementadas nos primeiros cem dias do novo governo. Elas foram apontadas como prioritárias pelos integrantes do Fórum Nacional da Indústria (FNI), dos conselhos temáticos e da diretoria da CNI. 


“Além das reformas previdenciária e tributária é preciso adotar ações para melhorar o ambiente de negócios, desburocratizar e garantir segurança jurídica à atividade econômica, tornar o governo mais eficiente na oferta de serviços públicos, viabilizar investimentos na infraestrutura, em parceria com o setor privado, promover o aumento da produtividade e ampliar a inserção internacional do país”, resume Robson Andrade. 


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