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Indústria

Comitiva da FIEP participa de evento na CNI sobre a retomada da indústria e do emprego em 2022

Por Coordenação de Comunicação - Publicado 07 de dezembro de 2021

Durante o evento, o presidente da CNI, Robson Andrade, entregou um documento ao presidente Jair Bolsonaro, com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego. 


Nesta terça-feira (7/12), o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Francisco de Assis Benevides Gadelha, acompanhado por membros da diretoria da federação e presidentes de sindicatos, está participando em Brasília, de um evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cujo objetivo foi entregar um documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022 ao presidente da república, Jair Bolsonaro. No documento constam projetos das áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas

Eles se encontraram durante almoço com empresários, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, explicou que, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados. E, ao longo de 2021, a produção da indústria tem sofrido quedas constantes e, nesse último trimestre, há sinais de perda de ritmo da atividade econômica. As disfunções enfrentadas diariamente pelas empresas afetam com mais intensidade os fabricantes de bens de capital e de produtos de consumo duráveis, que são segmentos dinâmicos, de maior complexidade tecnológica e com impacto significativo sobre a produtividade e no emprego. Em dez anos, a participação desses ramos no valor adicionado da indústria de transformação recuou de 24% para 19%”, explicou o presidente da CNI.

“Os desafios são muitos, a agenda é complexa e não existe uma única medida que leve o País para onde desejamos. A agenda precisa ser tratada em conjunto para que alcancemos a meta de uma economia forte, com crescimento estável e bem-estar social”, afirmou Robson Andrade.

Recuperação da indústria e da economia passam pela reforma tributária

A recuperação da indústria brasileira e da economia como um todo requer uma reforma tributária ampla, nos moldes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110 no Senado, que simplifique o sistema de arrecadação de impostos, reduza a cumulatividade e desonere os investimentos e as exportações. 

Na avaliação do presidente da CNI, a reforma administrativa para modernizar o Estado, controlar a expansão dos gastos com pessoal e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população é igualmente necessária. Também é indispensável a aprovação de novos marcos regulatórios para as áreas de infraestrutura e de meio ambiente. “Precisamos de uma política industrial que promova a inovação e o desenvolvimento tecnológico das empresas, incentive, especialmente, os setores que produzem bens de alta complexidade e seja capaz de reverter o acentuado processo de desindustrialização do país”, diz.

Robson Braga de Andrade avalia que a fórmula para o Brasil avançar não pode ser diferente da traçada por países desenvolvidos, como as que China, Coreia do Sul e Índia estão rapidamente adotando. Para ele, o Brasil não pode abrir mão do papel do governo como indutor do investimento privado, por meio da ação conjunta com o setor empresarial e a academia, para que o país volte a crescer e retome seu lugar como uma das mais importantes economias do mundo.

Mais detalhes acesse também o Portal da Indústria da CNI

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