O futuro digital vai muito além do Chat GPT. A inteligência artificial generativa, essa que produz textos e imagens, significou um salto na capacidade das máquinas aprenderem. Isso já tem impactado a produtividade das empresas e irá mudar cada vez mais a forma como as pessoas fazem suas atividades cotidianas.
Muito em breve, pode ser comum que as pessoas terceirizem falar com atendimentos automatizados de empresas, colocando seus próprios assistentes virtuais para fazer isso. O chamado Auto-GPT, que é capaz de realizar tarefas, é a próxima tendência de mercado que deve estar disponível até o ano que vem.
Essa é uma das novidades que o diretor estrategista digital da BRQ Digital Solutions, Silvio Eduardo de Andrade, contou no podcast Indústria de A a Z. Ele também explicou como a IA generativa funciona, falou sobre inovação, o que podemos esperar para o futuro e quais as questões éticas envolvendo essas novas tecnologias, como os vieses de discriminação reproduzidos pelas máquinas.
É nesse contexto que surge o analista de resposta de IA, uma nova profissão que exige uma visão ampla de questões sociais e de inclusão para corrigir eventuais desvios nas respostas trazidas pelas máquinas. Na visão de Andrade, há uma avenida de soluções a partir dessa transformação digital, e o papel do ser humano será o de tomada de decisões.
Para ter uma ideia do potencial, antes da IA generativa, em dois anos, o volume de aprendizado das máquinas aumentava em oito vezes. Com a mudança tecnológica, essa capacidade saltou para 180 vezes.
Hoje as empresas têm usado essa tecnologia para melhorar sua produtividade, facilitando a busca por fornecedores, por exemplo. Mas as possibilidades são praticamente infinitas. Há mais de 1.200 iniciativas de IA generativa mapeadas no mundo corporativo.
Esse é o podcast Indústria de A a Z
O podcast Indústria de A a Z é uma produção da Agência de Notícias da Indústria que traz quinzenalmente os assuntos da indústria, sempre de um jeito fácil de entender.
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