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Empresário da indústria mantém confiança

Por Portal de Notícias G1 - Publicado 30 de agosto de 2007

A confiança dos empresários do ramo industrial teve uma ligeira alta em agosto. A Fundação Getúlio V

A confiança dos empresários do ramo industrial teve uma ligeira alta em agosto. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,1% em agosto. No mês anterior, o indicador havia registrado alta de 2,9%.



Para a FGV, esse resultado é considerado uma estabilidade no período. "O resultado revela que a indústria de transformação continua aquecida e com boas perspectivas para os últimos meses do ano", segundo a fundação.

O ICI é um índice que usa para cálculo uma escala que vai de 0 a 200 pontos, sendo que o resultado do indicador é de queda ou de elevação se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente.

De julho para agosto, o ICC avançou de 121,7 pontos para 121,8 pontos. Os resultados dos dois meses foram muito parecidos, mas a pontuação de agosto bateu o recorte atingido no mês passado, quando atingiu o mais elevado patamar da série histórica do indicador, iniciado em abril de 1995.

Na comparação com agosto do ano passado, o ICI avançou 14,2% - resultado inferior à de alta de 15,8% em julho, na mesma base de comparação.

Composição

O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que apresentou variação zero no mês passado em relação a julho, permanecendo com 123,7 pontos. O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas, que subiu de 0,3% em agosto em relação ao mês anterior (para 120,3 pontos).

Na comparação com agosto do ano passado, houve altas respectivas de 16,4% e de 11,9%, no Índice de Situação Atual e no Índice de Expectativas.

Estoques

Em sua análise do cenário de agosto, a FGV esclareceu que, dos quesitos integrantes do índice de confiança relacionados ao presente, o destaque foi a avaliação a respeito dos estoques.

"Entre agosto de 2006 e agosto de 2007, a parcela de empresas que avaliam o nível de estoques como insuficiente aumentou de 4% para 7%; a proporção das que o avaliam como excessivo reduziu-se de 12% para 6%. Esta é a primeira vez, desde abril de 1995, em que a proporção de empresas com estoques insuficientes supera a de empresas com estoques excessivos", detalhou a fundação, em comunicado.

No âmbito do Índice de Expectativas, a FGV informou que a maior evolução ocorreu nas previsões relativas à produção: das 1.095 empresas consultadas, 50% prevêem elevação da produção nos próximos três meses e apenas 4%, redução. Em agosto de 2006, estas parcelas eram, respectivamente, de 39% e 13%.

Foto: Portal G1

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