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Ferramenta do Ibama traz mais transparência ao comércio de produtos madeireiros

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 20 de abril de 2022

Paineis Analíticos da Gestão Madereira permitem separar produtos de origem legal daqueles oriundos de áreas de desmatamento ilegal, conferindo maior segurança para o comércio doméstico e exterior


A cadeia produtiva da madeira deu passo importante para maior transparência e controle da origem dos produtos de sua cadeia produtiva. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) o lançamento nesta semana dos Painéis Analíticos da Gestão Madeireira, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), reunirá dados que trarão ganhos no controle sobre a comercialização de madeira, permitindo separar o que é de origem legal daquelas oriundas de desmatamento ilegal.

Os painéis são uma ferramenta de inteligência de dados que integram as autorizações concedidas por órgãos ambientais estaduais para supressão de mata nativa – desmatamento legal – numa única plataforma. Sua criação é um pleito antigo da indústria, pelo impacto positivo da disponibilidade pública de informações sobre transações de produtos madeireiros industrializados e comercializados entre o estado produtor e o consumidor.


“A ferramenta traz mais segurança para o comércio, doméstico e exterior, principalmente àqueles vindos da Amazônia, ao permitir que o comprador, seja no Brasil ou lá fora, consulte se a região de procedência do produto madeireiro. O impacto positivo potencial é considerável, uma vez que 10% dos produtos de madeira brasileiros são destinados a exportação”, explica o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.


Ferramenta ainda pode evoluir

A CNI avalia que os painéis podem se tornar um instrumento ainda mais estratégico de controle da origem dos produtos madeireiros. Para tanto, a indústria defende que a ferramenta incorpore entre suas funcionalidades informações de rastreamento da madeira, de forma que se tenha informação precisa do local de onde foi extraída e todo o seu caminho pela cadeia produtiva do setor. Com isso, a plataforma cumprirá seu papel de forma ainda mais eficiente ao separar produtos de origem legal daqueles extraídos pelo desmatamento ilegal.

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