O primeiro dia do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria veio com tudo! Pela manhã, acompanhamos debates sobre os caminhos para um Brasil mais inovador e sobre o futuro da sustentabilidade, é claro, impulsionada pela inovação. Continue com a gente nesta tarde para acompanhar os principais momentos do maior evento de inovação da América Latina!
Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento ocorre presencialmente para convidados, no World Trade Center, em São Paulo, com transmissão online, totalmente gratuito. Ainda não se inscreveu? Clica aqui!
5G: infraestrutura para inovação e digitalização da indústria
18:55 - Fim do painel. Obrigado a todos e até amanhã!
18:50 - Para Pablo Fava, da Siemens, é preciso pensar a implementação do 5G de forma holística, para que seja sustentável economicamente. “O Brasil, do ponto de vista da regulamentação, está no mesmo patamar mundial. A indústria tem oportunidade de fazer uma infraestrutura própria, com uma frequência que licencia para ela. É o mesmo padrão da Alemanha, dos EUA, do Japão. Ou pode fazer junto com operadora, num modelo misto. Ou pode ser um consórcio entre várias empresas num parque industrial, por exemplo.”
18:45 - Para Rodrigo Dienstmann, da Ericsson, grandes indústrias vão ter ecossistema para implementação interna do 5G mais fechados “porque têm sua propriedade intelectual ou já têm seus fornecedores ou capacidade de desenvolvimento interna”. Já as pequenas e médias indústrias “talvez precisem contar mais com abertura de arquitetura e com desenvolvedores externos para tirar proveito dessa tecnologia”, especialmente ganhos de eficiência de sustentabilidade.
18:40 - Outra vantagem trazida pelo 5G apontada por Silmar Palmeira, da Qualcomm, é o open run, que irá permitir que diversas empresas ofereçam a nova tecnologia, o que pode levar a uma redução de custo.
18:32 - O executivo da Ericsson ressaltou que, hoje, os processos fabris envolvem muita conectividade física e wi fi. “Tecnologias boas para os processos de hoje, mas que talvez não sejam resilientes para necessidades futuras de flexibilidade e agilidade”. O 5G também é mais apropriado para lidar com uma maior quantidade de dados.
18:30 - Para Rodrigo Dienstmann, o 5G é um “tronco de inovação dentro da indústria”. “Não é mais um G. Passa a ser tecnologia externa central para inovação. Ao contrário do 4G, que é primariamente um smartphone conectado, o 5G são smartphones especializados, mas são muito mais sensores, medidores, que vão otimizar e mais do que deixar mais eficiente, criar novos modelos de gestão fabril. Coisas que não são imaginadas hoje”, afirmou.
18:20 - Para Silmar Palmeira, o 5G não é apenas mais uma geração tecnológica. “O 5G não é apenas mais velocidade. Pensando na indústria, traz um aumento extremo de capacidade e a baixíssima latência. O salto quântico da 4ª geração para quinta é imenso porque agora posso conectar máquinas com máquinas, ser humano com maquina”, afirmou. Com isso, será possível o uso de redes privativas, sem ligação com a rede pública, o que pode aumentar a produtividade das empresas.
18:15 - Ricardo Pelegrini afirmou que o leilão do 5G, realizado em 2021, permite a discussão de inovações no Brasil. “Não é uma corrida de 100 metros. É uma maratona. A gente saiu atrasado, mas pode recuperar e conseguir implementar coisas com a nossa pegada. O Brasil pode inovar porque a tecnologia está disponível e a gente tem que pensar quais são os nossos problemas para que a gente aplique essas tecnologias.”
18:10 - Começa o painel “5G: infraestrutura para inovação e digitalização da indústria”, moderado por Ricardo Pelegrini, CEO e fundador da Quantum4 innovation Solutions, com a participação do CEO da Siemens no Brasil, Pablo Fava; do CEO da Ericsson para América do Sul, Rodrigo Dienstmann; e Silmar Palmeira, diretor sênior de produtos da Qualcomm.
O impacto de estratégias inovadoras em saúde no desempenho econômico dos países
18:05 - Fim do painel. Obrigado a todos!
18:00 - "É possível atender tantos os interesses públicos, como privados. O Brasil tem escala e é obrigação constitucional oferecer saúde. O que faltam são políticas públicas que ofereçam, a longo prazo, ambiente para as parcerias público-privadas", disse Carlos Gadelha.
17:55 - Roberto Aylmer lembrou que a OMS, em 2019, mostrou que o Brasil é o segundo país com população mais ansiosa no mundo. "Esse modo de vida é adoecedor. Todos trabalhando dias seguidos e quando chega a pandemia, ela desorganiza um ambiente já prejudicado".
17:50 - Carlos Gadelha chamou a atenção sobre a responsabilidade de todos nos métodos para fomentar a inovação, inclusive dos empresários. "A política pública precisa de uma apropriação da indústria, transformando as ações sociais em mecanismos de desenvolvimento".
17:45 - Para Roberto Aylmer, quanto maior a maturidade moral, mais as pessoas pensam no coletivo. "Precisamos de um novo acordo ético que precisa chegar nas escolas e nas empresas com valorização do pensamento coletivo. Quanto mais penso no interesse individual, mais eu violo o sistema", declarou.
17:40 - O professor acrescentou que um ecossistema de inovação não se constrói de forma aguda e não pode ser só em momentos de pandemia. "O Brasil podia ter tido mais protagonismo nessa agenda. Tivemos problemas para produzir vacinas e fazer testes. Inovação não é nem sempre ter de inventar a roda. A pandemia nos mostrou isso. Usamos estratégias que usamos há muito tempo. Inovação é também pegar ideias boas e implementá-las", disse Hallal.
17:35 - Para Pedro Hallal, o desafio para a inovação na universidade era muito relacionado às questões ideológicas. "Quando fui reitor de uma universidade, quebramos resistências da instituição com inovação e empresas. Hoje, o desafio não é mais ideológico, mas burocrático".
17:30 - Paulo Mól, moderador do paineil, lembrou a todos que ainda estamos em uma pandemia e, com isso, a questão da saúde ganhou um espaço ainda mais relevante. Carlos Gadelha disse que é necessário uma ruptura de paradigma. "Qual é o tradicional? Tem o campo da políticas sociais, das políticas industriais etc. O campo do desenvolvimento envolve uma articulação dessas políticas. Há 20 anos desenvolvemos da Fiocruz um campo de pesquisa para promover o setor da saúde".
17:24 – Começa agora o painel O impacto de estratégias inovadoras em saúde no desempenho econômico dos países, com Paulo Mól, diretor de Operações do SESI Nacional; Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antônio Ivo de Carvalho; Roberto Aylmer, consultor internacional sênior da Aylmer Human Development; e de Pedro Hallal, epidemiologista e professor da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas.
Profissionais da nova economia
17:20 - Fim do painel. Obrigado a todos!
17:13: "Precisamos de uma política a longo prazo, independentemente da área. Não dá para interromper em toda mudança de governo. Vamos, por favor, tentar difundir a consciência que é necessário ter planejamento a longo prazo", declarou Eduardo Diogo.
17:11: Gilberto Peralta pontuou que nos Estados Unidos, o interesse dos jovens é o a conclusão do ensino médio. "Aqui no Brasil é a faculdade porque o ensino médio "não dá conta". Precisamos inverter a pirâmide. O que investimos, em geral, na educação deve ser dividido de uma forma melhor. Focar na educação básica e no ensino médio".
17:07: "O conhecimento, atualmente, é perecível. Ele muda constantemente e por isso precisa estar sempre atualizado. É preciso acelerar o ensino, a educação básica e o ensino médio para atender os jovens do futuro", pontuou Luís Affonso.
16:57: Ana Inoue acredita que o Brasil tem um cenário de futuro complexo e imprevisível. "Temos uma realidade no Brasil, que 88% das matrículas do ensino médio estão na educação pública. Esses serão os adultos de amanhã, que cuidarão do país, da sustentabilidade, das leis, da indústria. Desses, só 20% estão na universidade. E os outros mais de 80%? Que atenção estamos dando para eles? Também temos as desigualdade raciais. Se a gente não enfrentar que estamos num país desigual, não vamos sair do lugar!
16:51: Eduardo Diogo destacou que o profissional da nova economia deve deixar claro quais são os princípios que vai seguir e não abrir mão deles. "Ele deve focar nas entregas e não terceirizar, não buscar nos outros o profissional que ele quer ser".
16:43 - Para Gilberto Peralta, o Brasil não é diferente dos demais países. "Precisamos treinar a mão de obra paro futuro. Pensamos bastante nas universidades, mas devemos olhar pro ensino médio. Quando olhamos para outros países, como a Finlândia, onde 75% dos estudantes saem do ensino médio com uma profissão, o Brasil está bastante atrasado. Isso faz com que a indústria tenha que investir muito dinheiro para treinar essas pessoas mais tarde. Nós temos um desenvolvimento muito grande pela frente, mas estamos atrasados em desenvolver setores da indústria. As pessoas que não vão estar apertando os parafusos no futuro, vão estar criando as máquinas que estarão fazendo isso. As máquinas não vão acabar com os empregos, vão mudar os padrões. A quantidade de empregos só muda, se adapta. Precisamos dar educação de qualidade na base. O Senai sabe exatamente o que a indústria precisa desenvolver".
16:33 - Luís Affonso destacou que a socidade está vivendo momentos muitos especiais, como a conjunção de tecnologias disruptivas, mais o desafio da sustentabilidade. "Acreditamos que daqui a 30 anos o mundo será diferente e a indústria também. Nós vemos oportunidades para o futuro. Oportunidades de avançar e liderar essas frentes tecnológicas. O desafio é se preparar para elas. São muitas, é preciso focar naquelas que farão diferença. Gosto de dizer que restará para os humanos serem ainda mais humanos. Estamos falando de criatividade, de trabalho em equipe, de ética, entre outras características que possuímos".
16:30 - Começa agora o painel Profissionais da nova economia, com a presença de Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia da CNI, diretor superintendente do IEL e diretor geral do SENAI; Luís Carlos Affonso, vice-presidente sênior de Engenharia, Desenvolvimento Tecnológico e Estratégia Corporativa da Embraer; Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho; Eduardo Diogo, CFO/CAO no Sebrae Nacional; Jay Walsh, vice-presidente de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Universidade de Illinouse; e Gilberto Peralta, presidente da Airbus Brasil e do Conselho da Helibras.
Diversidade e inclusão como motores da inovação
16:26 - Para Carlos Humberto, as empresas inovadoras são aquelas que, além de terem a diversidade, também conseguem ter funcionários inspirados com a história de vida de outros funcionários, conseguem ter uma variedade de ideias e ter pensamentos diferentes. “É preciso desenvolver ações voltada para inclusão, acessibilidade e equidade. Estamos trabalhando para transformar empresas e ver o Brasil representado nesses locais. Isso é o futuro da inovação”, conclui.
16:20 - Carlos ressalta que é preciso trabalhar a diversidade e inclusão dentro das empresas. “Por exemplo, eu tenho um elemento muito importante que é a vivência dentro de um grupo, que representa a maior parte do país e, ainda assim, as empresas não estão prontas para recebê-las. Para contornar essas situações e criar ambientes de trabalho saudáveis e acessíveis, as empresas precisam buscar profissionais diversos com opiniões e vivências diferentes. Isso resulta em vários benefícios, desde aumento de 33% de lucratividade e, o principal, estar no futuro. Não cabem mais empresas que reproduzam comportamentos antigos, porque a população que nasceu no século XXI está olhando em outra direção. Se sua inovação olha para o século passado, você não é uma empresa inovadora”.
16:10 - Carlos Humberto, CEO da Diáspora Black, destaca que a inovação pode ser definida como uma solução que resolve o problema de muitas pessoas. Porém, para ele, a maior inovação do século XXI é a diversidade. “A tecnologia avança sem a inovação, mas a inovação não avança sem a diversidade. A diversidade precisa estar junto da inovação, porque, se não, ela está representando comportamentos que ficaram no passado. É preciso saber lidar com diferentes grupos e comunidades, desde LGBTQIA+, pessoas com deficiência (PcD), até idosos”, defende.
16:01 - Começa agora o painel "Diversidade e inclusão como motores da inovação”.
Tecnologias disruptivas, ética e regulação: impasses entre a velocidade da inovação e da atividade regulatória
16:00 - Fim do painel. Obrigada por nos acompanhar até aqui!
15:58 - Deborah L. Wince-Smith defende que ética, tecnologias e regulamentação é um assunto que precisa muito ainda ser debatido: "mas o que gostaria de ressaltar e deixar como mensagem final é que os valores precisam ser respeitados".
15:50 - Nina da Hora: "Como um desenvolvedor vai representar a diversidade dentro de um algoritmo? Precisamos buscar respostas e softwares. Estamos ajudando a construir de 2020 para cá como é possível realizar esse papel. A ética não é ensinar máquinas e sim ajudar nas tomadas de decisões", pontua. "Como pesquisadora, fico bastante otimista e ao mesmo tempo preocupada. Precisamos inserir a ética como princípio para a sociedade e fazer valer o seu papel para o uso das tecnologias com responsabilidade".
15:43 - José Biruel Junior: "Temos uma preocupação em organizar a legislação. Isso se faz necessário para o fomento da inovação. Muitos desafios existem, precisamos investir em P&D, ela tem papel de fomento para puxar e consolidar uma tecnologia disruptiva".
15:40 - Marcelo Braga, presidente e Líder de Tecnologia da IBM Brasil, diz que a inovação e a tecnologia precisam ser auditáveis, ser usadas de forma ética e correta. "Desde a década de 60 existem limitações e agora há uma nova forma de usar a tecnologia. O uso da nuvem mostrou como avançamos nesse sentido, mas também há mais responsabilidades. Estamos vivendo um marco civil da inteligência artificial que está no Senado para votação. Isso é importante: trazer o governo, sociedade, universidade para decidirem os rumos e como isso pode fomentar a inovação", comenta.
15:33 - José Biruel Junior, gerente de Relacionamento com a Comunidade de C&T da Petrobras: "A tecnologia passou a ser um difusor nesse universo de fomentar a inovação. Liberdade e inovação andam juntas, mas é preciso usar de forma correta, tem que ser estimulada e usada para o bem".
15:32 - A cientista, integrante do Conselho de Segurança do Tik Tok e colunista da Folha de S. Paulo Nina da Hora acredita que a ética e o uso de tecnologias caminham juntas. "Precisamos tratar dos assuntos simultaneamente. A ética preza a responsabilidade e o bem-estar da sociedade com o uso da tecnologia. Nós, enquanto pessoas que vivemos em sociedade, temos que ter uma visão da nossa responsabilidade. A ética não está preocupada em ensinar a tecnologia a viver em sociedade. As buscas precisam ser adaptadas, os desenvolvedores precisam modelar o que está sendo feito para resolver um problema", defende.
15:22 - Deborah L. Wince-Smith, presidente e CEO Council on Competitiveness (CoC) acredita que temos que avaliar nossa capacidade inovadora de criar valores: "Temos um conjunto de obstáculos de acesso ao financiamento, dificultando o acesso as nossas tecnologias. Durante a pandemia percebemos a necessidade de regulamentações principalmente no processo de home office, onde precisávamos colocar limites, e vimos que as empresas não estavam preparadas para esse cenário de pandemia", explica a gestora.
15:13 - Começa o painel “Tecnologias disruptivas, ética e regulação: impasses entre a velocidade da inovação e da atividade regulatória”.
Hubs de tecnologia: o que há de novo no Brasil
Novos hubs de tecnologia têm surgido no país e com isso surgem oportunidades de crescimento para as empresas, diante desse cenário, o espaço Talks recebeu Cristiane Ogushi, especialista em Novos Negócios da Sidia, e Elisângela Guimarães, gerente de Comunidade da Semente Negócios para falar sobre Hubs de tecnologia. Elisângela Guimarães ressaltou a importância de falar sobre a interiorização dos hubs de inovação, pois não existe inovação e tecnologia apenas no Sul e Sudeste. As regiões Norte e Nordeste têm muito o que mostrar e o país precisa estar aberto para conhecer o surgimento de novas startups que tem ajudado o crescimento da comunidade.
Cristiane Ogushi destacou o trabalho da Manaus Tech Hub, do Sidia, que é uma referência para quem quer avançar na adoção de tecnologias e profissões. Ela explicou que o projeto ajuda outras empresas a conseguir investimento e ajuda na adoção de tecnologias que contribuem para os processos de crescimento das empresas.
Cultura como chave para inovação e transformação social
15:30 - Fim do painel. Obrigado a todos!
15:15 - Jorge Melguizo, jornalista e ex-secretário de Cultura e Desenvolvimento Cidadão da Prefeitura de Medellín, contou como a inovação colaborou para a transformação da cidade colombiana, que era três décadas atrás o local com o maior número de mortes violentas do mundo. "A cidade era identificada como a de Pablo Escobar, o maior narcotraficante do mundo. Convertemos o nosso fracasso coletivo para uma transformação coletiva que durou 30 anos", disse. Segundo Melguizo, o que fez mudar a cidade foi a inovação aliada ao desenvolvimento de projetos sociais e culturais, com a criação de parques, bibliotecas, teleféricos e projetos urbanos.
15:10 - "Criamos um novo local, no litoral de São Francisco, e começamos a trabalhar com parceiros do mundo inteiro. O que faz o Exploratorium ser esse lugar criativo foram as pessoas, essa grande família. Temos uma cultura que incentiva a curiosidade das pessoas. Nossos parceiros são cientistas, artistas e inventores. Abrimos espaço para as pessoas apresentarem suas ideias", detalhou Rockwell. "Somos autênticos e alegres em relação à curiosidade das pessoas", completou. O Exploratorium é parceiro do SESI Lab, museu que vai ser inaugurado pelo SESI, no antigo prédio do Touring, em Brasília.
15:00 - Thomas Rockwell contou que o Exploratorium foi criado com uma cultura diferente baseada nas pessoas. Segundo ele, a empresa surgiu em meio a um momento de grandes transformações, um ano depois do chamado Verão do Amor - fenômeno social com manifestações em várias partes do mundo em meados de 1967, mesmo período em que outras empresas que vieram a ser gigantes da tecnologia surgiram, como a Apple e a Intel.
14:48 - Começa o Painel Tendência - Cultura como chave para inovação e transformação social, com as participações de Thomas Rockwell, diretor de Criação do Exploratorium de São Francisco (EUA), e de Jorge Melguizo, jornalista e ex-secretário de Cultura e Desenvolvimento Cidadão da Prefeitura de Medellín, na Colômbia.
Megatendências em inovação
No Espaço Talks do Congresso de Inovação, Peter Kronstron, head do Instituto Copenhagen para Estudos Futuros, falou sobre megatendências de inovação. Ele contextualizou que o mundo vem experimentando cada vez mais rapidamente transformações tecnológicas, que foram ainda mais aceleradas em função da pandemia de Covid-19. Peter afirmou que a inovação em algumas áreas vai mudar o mundo em uma velocidade nunca antes vista. "Vivemos uma explosão de conhecimento, com a sociedade muito ágil. É necessário inovar cada vez mais, principalmente neste momento da Indústria 4.0 em que a automação passa a ser a realidade", disse.
Peter Kronstron observou que todos precisam voltar o pensamento para a economia circular e solucionar os problemas que já estão batendo em nossas portas. "Nunca antes o conhecimento se espelhou tão rapidamente. O futuro do transporte vai ser eletrificado e teremos um transporte totalmente autônomo. Com as mãos liberadas do volante, a receita mundial de mídia digital crescerá 5 bilhões de euros por ano para cada minuto extra que as pessoas usarem sua internet móvel", opinou. "Estamos aqui para criar o futuro e levar a humanidade para além dos limites conhecidos", acrescentou.
A inovação como principal estratégia de sustentabilidade
14:43 - Fim do painel. Obrigado pela audiência!
14:40 - Andrea Fodor, líder de Grandes Empresas da Amazon Web Services: “Acredito que os grandes desafios da inovação são a dimensão cultural, de conectividade, e o gap de educação, de conhecimento das pessoas. Antes da pandemia, tínhamos um gap de mais de 4 mil postos de trabalho sem conseguir preencher, que deve estar bem maior agora.”
14:30 - Fernando Bertolucci: “ESG apenas como estratégia de marketing me dá até arrepio. A solução para isso chama-se a compromissos públicos, transparentes, mensuráveis e auditáveis.” O executivo destacou que a empresa tem metas de sustentabilidade até 2030, chamadas 15 compromissos com a vida. Entre os quais está retirar da atmosfera mais de 40 milhões de toneladas de CO2 até 2025, mesmo a empresa já sendo neutra em carbono e retirar 200 mil pessoas da linha de pobreza.
14:23 - Malu Nachreiner destaca que a empresa tem dois objetivos claros para 2030: ser carbono neutro nas operações e contribuir para redução de 30% nos mercados agrícolas onde a empresa opera. “No Brasil, há iniciativa Carbono Bayer (Pró-Carbono), em que acompanha 3 mil agricultores por três anos em 16 estados brasileiros para oferecer recomendação de práticas de manejo sustentável para ajudar a sequestrar carbono no solo. A iniciativa conta com parceria da Embrapa e universidades.”
14:18 - Gui Arruda, CEO da startup VG Resíduos: “Se a gente continuar degradando o ambiente, não vamos deixar algo para as próximas gerações. Não adianta mais ser sustentável. Precisamos revigorar o ambiente, para devolver energia para esse sistema. É a economia regenerativa, o que desenvolvemos em nossa startup.”
14:14 - Fernando Bertolucci, diretor executivo de Tecnologia e Inovação da Suzano: “Nosso planeta passa por um momento obscuro, com a pandemia e uma guerra. Há ainda uma guerra silenciosa, que é a guerra da mudança climática. A solução para isso não é por guerra para quem fica com mais recursos, mas pela inovação. Inovar para renovar.” O gestor complementou: “Nosso propósito é renovar a vida por meio da árvore. Queremos ser protagonistas em sustentabilidade”.
14:08 - Pedro Passos, membro do Conselho da Natura, elogiou o esforço da CNI, que lançou a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Para ele, “com a inovação, podemos recuperar até a indústria brasileira. Estamos diante de vantagens comparativas que pode ajudar alguns setores do Brasil. A economia do baixo carbono está aí e vai mexer com a economia do mundo inteiro.” Pedro destacou prioridades da Natura na agenda ESG: “A primeira alocação de investimentos será em mudanças climáticas, em descarbonização. A segunda será pela conservação da Amazônia. A terceira, pelos direitos humanos; e quarto, a promoção da diversidade.”
14:03 - Malu Nachreiner, CEO da Bayer Brasil: “A sustentabilidade é prioridade. Na Bayer, os desafios concentram-se no setor de alimentos e de saúde. Como fazer a sustentabilidade e inovação ser parte da nossa cultura? Isso precisa fazer parte da organização para avançarmos de forma mais rápida e eficiente.”
14:02 - Segundo Andrea Fodor, líder de Grandes Empresas da Amazon Web Services, a empresa está engajado em projetos internos e como ajudar clientes para atingir metas de baixo carbono: “Estamos investindo em US$ 10 bilhões para projetos de sustentabilidade”.
13:58 - Bernardo Grandin, fundador da Granbio, faz a mediação do debate. “A inovação passou a ser parte central da estratégia para empresas alcançarem metas de sustentabilidade”, defendeu.
13:45 - Começa a segunda palestra do Congresso de Inovação: "A inovação como principal estratégia de sustentabilidade".