O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (Iace), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,6% e chegou a 118,5 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador é calculado com base em oito componentes que medem a atividade econômica no Brasil.
Segundo o pesquisador da FGV Paulo Picchetti, o resultado sinaliza uma probabilidade maior de crescimento do nível de atividades econômicas nos próximos meses.
Entre os oito componentes do indicador, os que mais contribuíram para a alta foram os índices de expectativas dos serviços e da indústria, medidos pela FGV. Também compõem o Iace o índice de expectativas do consumidor (da FGV), a taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias (do Banco Central), o Ibovespa (da B3), o índice de produção física de bens de consumo duráveis (do IBGE), e os índices da Funcex de termos de troca e de quantum das exportações.
Outro índice divulgado pela FGV, o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, subiu 1,1% para 105,2 pontos, o maior nível da série histórica, iniciada em janeiro 1996.