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Indústria e Comércio defendem redução na tarifa de energia

Por Gabriel Alves - Campina Grande/PB - Publicado 14 de fevereiro de 2012

A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, em parceria com a Associação Comercial e Empresaria
A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande e a Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade, realizou na última segunda-feira, 13/02, uma Audiência Pública Conjunta que discutiu o reajuste na tarifa de energia elétrica anunciado pela Energisa Borborema. O encontro aconteceu na sede da FIEP, reunindo empresários da indústria e do comércio, vereadores de Campina Grande e representantes do Governo do Estado.  
 
A audiência teve como objetivo elaborar estratégias capazes de reverter o índice de reajuste de 8,74% para a alta tensão (indústria) aprovado pelo Conselho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a Energisa Borborema. Tal reajuste ficou acima da inflação de mercado (IGP-M em 5,1%) e da inflação oficial (IPCA em 6,5%).  
 
Durante a reunião, o Presidente da FIEP, Francisco de Assis Benevides Gadelha, apresentou dados sobre a produção do Estado, destacando que em 2011 a Paraíba cresceu 6,13% no emprego industrial. Entretanto, esse crescimento está sendo ameaçado pelo aumento não justificado da tarifa de energia. “Hoje nós pagamos em Campina Grande 40% mais caro do que em Nova York. Nossa indústria realmente tem sido um sucesso, mas com esse reajuste poderemos não suportar. Está na hora de fazermos um protesto mais forte e mobilizar toda a sociedade pela defesa da competitividade do Estado”, comentou.  
 
O elevado preço da energia é um dos grandes entraves que o Brasil necessita vencer para garantir a continuidade do desenvolvimento. As Entidades defendem que não há sentido na perpetuação de um modelo que autoriza o reajuste acima de todos os índices inflacionários, sem uma razão lógica que a justifique.
 
Desde o último dia 04 de fevereiro, as empresas localizadas nas cidades de Campina Grande, Queimadas, Boa Vista, Lagoa Seca, Fagundes e Massaranduba estão com os custos mais altos para produção.
 
Informações adicionais pelo telefone: () 2101-5484.
 
Fotos: Thiago Marques

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