Na Ásia, a Bolsa de Tóquio, subiu 1,9%, com o mais uma queda do iene frente ao dólar, que favorece empresas exportadoras japonesas. Em Xangai, a alta foi de 1,1%. O índice pan-europeu FTSEurofirst 300 subiu 1,18%. Dow Jones alta 0,56% e a Bovespa mais 1,87%.
A falta de surpresas que pudessem interferir nos negócios ajudou em mais um dia de melhora. O Banco Central Europeu (BCE) elevou o juro na região em 0,25 ponto, para 3,75% ao ano. Nos Estados Unidos, os pedidos por seguro-desemprego caíram na semana passada para 328 mil. Os dois eventos, em linha com as expectativas, já estavam na conta do investidor.
No câmbio doméstico, a tendência de depreciação do dólar volta a ditar o ritmo dos negócios e só encontra resistência nas compras diárias do Banco Central (BC). Ontem, o dólar fechou em queda de 0,19%, a R$ 2,107. Depois de subir 1,43% na semana passada, pressionado pela cena externa, nos últimos três dias o recuo chega a 1,32%, ou seja, a queda já consumiu quase toda a gordura adquirida na alta. Ontem, o BC comprou algo próximo de US$ 300 milhões. "Com este nível de dólar e a presença do BC, a tendência é de estabilidade ou queda lenta na cotação", avalia André Kitahara, da área de câmbio do Rabobank.
Mesmo após a seqüência de três dias de recuperação, a volta de episódios de volatilidade não está descartada. "Ainda é cedo para desconsiderar a hipótese de mais ajustes", diz Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prosper. "Acredito que a pior fase do ajuste já passou e, daqui em diante, a amplitude da volatilidade tende a ser menor."
Na (BM&F), as taxas dos DIs mais longos caíram e as dos mais curtos se ajustaram à nova Selic, de 12,75% ao ano, subindo já que uma parte dos investidores acreditava em 0,50 ponto de corte. O DI com vencimento em abril deste ano foi de 12,62% para 12,65%. Julho de 2007, o de maior liquidez, aponta taxa de 12,43%, frente 12,39% do último fechamento.
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