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CNI

MEI Tools roda as cinco regiões do país para apresentar instrumentos de inovação

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 07 de novembro de 2024

Workshops realizados pela CNI e o Sebrae reuniram 280 participantes e parceiros, como BNDES, Finep e Embrapii, entre outubro do ano passado e novembro deste ano em SP, SE, SC, MT e AM


Essa foi a primeira vez que o MEI Tools rodou as cinco regiões do país com workshops

Quer inovar, mas não sabe por onde começar? A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) rodaram as cinco regiões do país para orientar empresários e seus colaboradores sobre os principais instrumentos para tirar ideias e projetos inovadores do papel, como editais, linhas de financiamento, programas, bolsas, parcerias, aportes financeiros, entre outros. 

Os workshops MEI Tools aconteceram entre outubro do ano passado e novembro deste ano com cerca de 280 participantes, que tiveram a oportunidade de conhecer a plataforma e se conectar com instituições e o ecossistema local de inovação.

Especialistas da CNI, do Sebrae e de organizações parceiras, como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), participaram dos painéis. 

Conheça a plataforma MEI Tools 

Mateus Barros, analista de Desenvolvimento Industrial da CNI, conta que essa foi a primeira vez que o MEI Tools rodou o país com workshops regionais. A proposta era esclarecer as empresas, especialmente as micro e pequenas, além de startups. “O MEI Tools reúne cerca de 180 instrumentos e eventos de apoio à inovação disponíveis no país, com uma navegação bem intuitiva por necessidade e objetivo de inovação ou, para quem não sabe ainda, por busca guiada”, explica. 

A analista de Inovação do Sebrae Fernanda Zambom acrescenta: “Oferecer acesso centralizado a informações qualificadas sobre os principais instrumentos de fomento à inovação é uma entrega essencial para o desenvolvimento dos pequenos negócios. Ao concentrar esses dados em um único local, poupamos o tempo dos empreendedores e facilitamos uma navegação orientada". 

Os eventos aconteceram em Sorocaba (SP), Aracaju (SE), Florianópolis (SC), Cuiabá (MT) e Manaus (AM) com apresentações das principais instituições nacionais e regionais de fomento à inovação. Os workshops contaram ainda com rodadas de negócios e matchmaking, com um espaço para as empresas tirarem dúvidas.  

Informação qualificada 

Nicolle Vieira, diretora financeira da Panettá, destacou o networking proporcionado pelos encontros e a possibilidade de conhecer ferramentas e canais para aquisição de recursos. Ela não conhecia o MEI Tools até participar do workshop na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), em maio.  

Os participantes tiveram a oportunidade de fazer networking e reuniões com instituições de fomento à inovação

Segundo a diretora financeira, a empresa é pioneira no estado na área de panificação e tem a inovação no DNA. A Panettá tem produtos em mais de 400 pontos de venda, entre supermercados e lanchonetes, nos estados de Sergipe e Bahia. 

“Somos também uma indústria vegana e estamos sempre antenados e implementando as novidades em tecnologia do mercado. Como exemplo, podemos mencionar o uso de inteligência artificial no nosso dia a dia em todos os setores da empresa atualmente”, cita Nicolle. 

Para Arthur de Rezende Pinto, gerente do Gabinete da Presidência do BNDES que representou o banco em várias edições, os workshops têm como maior mérito levar informação qualificada e direcionada sobre o sistema nacional de fomento à inovação. Ele acredita que, em eventos presenciais, o especialista tende a ser mais assertivo, a ouvir melhor as necessidades do empresário e apresentar soluções mais adequadas para cada caso.   

“Tanto a plataforma MEI Tools tem o seu papel importante e entrega muito valor ao empresariado, quanto os workshops, ao movimentar esse ecossistema e colocar frente a frente instituições de apoio à inovação e empresários ávidos por soluções que apoiem suas ideias, suas inovações de produtos, de processos, enfim, o desenvolvimento do seu negócio”, afirma o representante do BNDES.  

Soluções e parcerias 

Além de terem contato com o amplo portfólio do banco, incluindo as opções de crédito e os fundos para diferentes impactos e públicos-alvo, os participantes também conhecem os parceiros do BNDES, como gestoras de fundos de investimentos, agentes financeiros, outros bancos públicos e privados e cooperativas de crédito. 

Em setembro, o BNDES atingiu o maior valor da história de aprovações a projetos de inovação: R$ 9 bilhões. Desse total, R$ 6,6 bilhões foram recursos do programa Mais Inovação, voltado para inovação e digitalização dos negócios mediante utilização de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), remunerados pela Taxa Referencial (TR).  

Entre as iniciativas apresentadas pelo BNDES nos workshops está o Inova+, fruto de uma parceria com a Embrapii que disponibiliza recursos não reembolsáveis sem edital e com acompanhamento não só financeiro como também técnico. Em nove anos, o programa já apoiou mais de 2 mil projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). 

A lista de desafios que as empresas enfrentam para inovar é extensa. Vai da falta de informação qualificada sobre rede de apoio ao processo da inovação em si, que é complexo e começa com a ideação e o investimento, mas passa pela pesquisa, prototipagem e teste até o registro e implementação processo e disponibilização do produto no mercado.

Os riscos, para a empresa e para quem investe, são proporcionais à dificuldade de conseguir incentivo do mercado. Por esse motivo, acreditam os participantes, todo apoio e troca de informações e de experiências são bem-vindos. 

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