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CNI

Michel Temer participa de seminário sobre 200 anos de Independência, na CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 06 de abril de 2022

Neste primeiro dia, além do ex-presidente da República, evento contou com a presença da historiadora Mary Del Priore e dos cientistas políticos José Álvaro Moisés, Jairo Nicolau e Bolívar Lamounier


O ex-presidente da República Michel Temer foi o convidado para o primeiro seminário em celebração aos 200 anos da Independência do Brasil, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na roda de debates, com o tema "Evolução política", esteve presente a historiadora e escritora Mary Del Priore, autora da série de livros "Histórias da gente brasileira (colônia, império e república)". Também participaram do seminário os cientistas políticos José Álvaro Moisés, Jairo Nicolau, que é professor da Escola de Ciências Sociais da FGV, e Bolívar Lamounier, autor do livro "Da Independência a Lula e Bolsonaro: dois séculos de política brasileira".

O evento foi transmitido ao vivo pelo Youtube da CNI e e pela Agência de Notícias da Indústria em tempo real.

12h30 - Fim do seminário. Obrigado pela companhia!

12h26 - “Eu mantenho o otimismo porque o Brasil tem conseguido sempre superar as suas crises", diz Michel Temer. O Brasil não pode ter tantos partidos. Hoje são 36. O que temos no Brasil são siglas partidárias. Não temos partidos políticos”, completa. “Temos traumas institucionais que os impeachments causaram. Desde o governo Itamar tivemos 396 pedidos de impedimento, que sempre geram uma crise. Precisamos dar responsabilidade executiva ao Parlamento. Se esfarrapou o presidencialismo. Proponho o semipresidencialismo. Temer encerrou o evento sugerindo que, em outubro deste ano, o presidente eleito deveria, logo depois da proclamação do resultado das eleições dizer que vamos reconstruir o Brasil e que é preciso um pacto. Ele sugeriu que esse gesto seja feito chamando partidos de oposição, governadores e sociedade civil.

12h23 - “Sou alguém que acredita no trabalho, sobretudo nós de universidades. Quem vai mudar o Brasil não são os políticos, mas a sociedade brasileira”, conclui Mary Del Priore.

12h19 - Jairo Nicolau: "Acho que têm aspectos que precisam ser salientados positivamente e também pelo que falta e não funciona. Mas vou me permitir terminar com uma certa preocupação. A carta de 1988 passou por alguns testes de carga forte".

12h16 - “Penso que em 30 anos poderíamos ter um país decente, com melhor qualidade de vida e distribuição de renda. Mas é preciso fazer, começando agora", provoca Bolívar Lamounier. "Precisamos fazer uma reforma política, que seja funcional. Sempre fui pelo Parlamentarismo, pela neutralidade política do chefe de Estado”.

12h13 - José Álvaro Moisés: "Temos que nos conscientizar de que os 200 anos abrem uma grande possibilidade de revisão crítica do brasileiro. Pensar no sistema de governo é pensar em como evitar crises que nos levam a impasses, pensar na representação e repensar a relação como os militares".

12h10 - “Não entendo por que nós - 150 milhões de eleitores - temos que ser reféns de 30 pequenos grupos que registraram uma sigla, a maior parte deles para meter a mão no fundo eleitoral. Temos que ficar um pouco mais bravos. Os partidos são oligárquicos e não querem renovação. 30 partidos é uma coisa ridícula”, argumenta Bolívar Lamounier.

12h06 - José Álvaro Moisés: "Teríamos que romper a situação em que o debate dos candidatos só ocorre por meio de televisões ou instituições organizadas. Mas eles deveriam apresentar a sociedade civil suas propostas para a redução do Custo Brasil, da qualificação e da inovação. São questões complexas que estão fora a discussão atual".

12h05 - Mary Del Priore defende que, se a sociedade não entender que a educação é fundamental vamos continuar "arrastando esse morto". "Não adianta colocar dois milhões de pessoas na rua para a Parada Gay, mas pela educação. Sabemos que as histórias de sucesso têm fundamentalmente essa personagem, que é uma mãe que acompanha o estudo dos filhos. Isso precisa ser priorizado. Não adianta ter projeto, vereador falando, que não vai haver solução”.

12h - Temer concorda que a educação é um problema antigo: "Quando eu estava na presidência, recebi uma proposta de reforma do Ensino Médio. Resolvi fazer por medida provisória, passamos 4 meses, converteu-se em lei e compareceram todos os secretários de educação, com a modificação da base curricular. Mas eu espero que nas campanhas, os candidatos façam estudos para criar milhares de vagas em ensino integral".

11h59 - O jornalista Fernando Rodrigues, moderador da live, comentou que o Brasil é o país em desenvolvimento que menos investe em inovação. Ele lembrou que no ano passado o país ficou em 57º lugar entre 132 países no Índice Global de Inovação. Ele fez a seguinte pergunta aos participantes: o Brasil tem futuro se não for tomada decisão política de se investir em ciência, tecnologia, inovação e educação?


11h54 - Jairo Nicolau: “Há pelo menos duas décadas ouço discussões sobre o Custo Brasil. Esse não é um tema da vida ordinária dos parlamentares no Congresso Nacional. A cada quatro anos o país aproveita a eleição presidencial para discutir seus grandes temas. Quem formula as ideias são as campanhas presidenciais. Temos um problema do diálogo que não está sendo bem resolvido”. “Com relação a tragédia educacional", continua Jairo, "isso não é de agora. Talvez seja o grande pecado das políticas públicas republicanas. Nenhum presidente priorizou a educação fundamental. Toda política brasileira foi um desastre em termos educacionais”.

11h47 - Bolivar Lamounier: "Concordo 100% que temos que educar os trabalhadores, mas o nosso sistema de ensino é indecente. Eu imaginava que o Ministério da Educação deveria organizar o ensino, mas fatos recentes mostram que não é bem assim. Vamos na periferia e vamos ver que as crianças não sabem a tabuada", provoca o sociólogo. "Temos que investir muito em educação. Não tem como criar uma nação próspera se 60% e 70% da população é semianalfabeta".

11h45 - José Álvaro: "Buscar o entendimento significa ouvir as partes. É preciso entender que o investimento significa a criação de mais emprego e aumento da renda. Penso que esse é um aspecto importante que se impõe em uma política democrática".

11h44 - Mary Del Priori acredita que a educação do trabalhador é importante: "Estamos passando para uma sociedade mais tecnológica. Um binômio entre quem produz e quem está produzindo precisa ser uma pauta prioritária".

11h40 - Temer diz que o Custo Brasil envolve uma reformatação do sistema público brasileiro. "A chamada reforma administrativa. As corporações públicas têm poder enorme de influenciar no Congresso Nacional brasileiro (...) O Brasil carece de projetos. Falta ao Brasil uma politica industrial".

11h39 - Fernando Rodrigues pergunta quais são os motivos que impedem os políticos de entender que o setor industrial brasileiro está inserido em um mundo globalizado e competitivo.


11h35 - O sociólogo Bolívar Lamounier acredita que houve uma grave falha de diagnóstico há 30 ou 40 anos que deixou o Brasil patinando: "Estamos perdendo emprego na indústria e não conseguimos sair dessa situação. Temos que abrir a economia. Esse crescimento modesto da economia brasileira e a estagnação da indústria aconteceu numa economia fechada. É preciso tirar essa loucura do Estado orçamentário que não tem dinheiro para fechar as contas. Como ter a ideologia de crescer com investimento estatal? Isso é um disparate".

11h36 - Alvaro Moisés, cientista político: "A minha impressão é que temos que levar em conta as crises sucessivas e a disruptura na política, que não favorece investimento. A crise política afungenta. Pensando em vários governos, não vemos uma política industrial, entendendo como sistema estrutural e o patrimonialismo afetam o funcionamento da atividade econômica privada. Temos que enfrentar o Custo Brasil, que se iniciou com a reforma trabalhista", pontua.

11h31 - O cientista político Jairo Nicolau acredita que um dos maiores desafios desse momento que vivemos para a esquerda brasileira, principalmente para o PT, é se conectar com o mundo pós-industrial: "O Brasil mudou muito e essa desindustrialização teve impacto sobre os empregos e sobre essa situação de hoje".

11h27 - A historiadora Mary Del Priore defende que temos que saber como os interesses do agronegócio estão organizados dentro do Congresso. "Desejamos que esse grupo comece a pensar a articulação com ecologia. Mas eu lembro que o papel da mundialização e da entrada de produtos e da vontade de consumir do brasileiro e as portas abertas para os produtos chineses devem ter detonado com nossa indústria", argumenta.

11h28 - O ex-presidente Michel Temer diz que houve um fenômeno no Brasil que é o agronegócio. "A indústria brasileira passou por muitas dificuldades, desde a questão trabalhista até a tributária. Acho que há uma grande possibilidade no pós-pandemia de haver uma recuperação da indústria para que ela possa efetivamente colaborar com o PIB brasileiro. Para tanto é preciso incentivá-la com medidas governamentais e com o capital estrangeiro para que a indústria possa prosperar”, responde.

11h26 - Moderador do evento, o jornalista Fernando Rodrigues fez a seguinte pergunta: "Na década de 80 a participação da indústria no PIB era de 34%. Hoje é de 22%. A que se deve isso?"

A historiadora Mary Del Priore defende que continuamos com uma sociedade conservadora, homofóbica, racista, machista, contra o divórcio e o feminismo

11h23 - "Nos tornamos um Estado infantil. Nossa elite gosta de ir para Miami, fazer compras, mas raramente vemos falando de coisas sérias, capaz de balizar a formação dos partidos e equalizar o comportamento das autoridades eletivas para que pratiquem o accountability, que o cargo nos obriga a observar", conclui Lamounier.

11h19 - Segundo Bolivar Lamounier, precisamos de duas reformas sérias e abrangentes no Brasil, o mais rápido possível: "A primeira reforma é abolir o Estado patrimonialista. Acabar com a diferença de aposentadoria entre o trabalhador da iniciativa privada o servidor público", pontua.

11h17 - "Nós estamos crescendo a 1,5% ao ano. Se estivéssemos crescendo 3% ao ano, levaríamos uma geração anos para dobrar a nossa renda. Não vejo como sair disso se não temos segurança jurídica. É pouco provável que investidores estrangeiros confiem no Brasil estruturado dessa forma: a Câmara dividida em 24 partidos, o mais alto grau de fragmentação do mundo."

11h15 - Segundo Bolivar Lamounier, tivemos um fato inusitado: "O presidente Lula com o Marcelo Odebrechet, em uma sala fechada, lançaram a presidente Dilma Rousseff. Em uma convenção normal ela não seria eleita. Um regime em que o indíviduo concentra em suas mãos tamanho poder, nunca dará certo", argumenta.

11h12 - Eu acho que as nossas instituições sempre foram, desde a República, muito mal concebidas. O presidencialismo da República Velha era um regime de partidos únicos em cada estado. Não havia competição e o eleitorado era 5% da população. Depois chegamos na constituição de 1946, mas quero afirmar de coração: o regime presidencial brasileiro é uma lástima", diz o sociólogo.

11h11 -  "A ABL alertou paras as vulnerabilidades do Brasil. Falou que o nosso comércio exterior era concentrado em quatro produtos e dois países, isso nos deixa vulneráveis. Temos que ficar mais atentos."

11h09 - "Estamos vivendo uma época de fim dos Estados nacionais. As bombas atiradas em Hiroshima e Nagasaki foram atiradas a mão. Hoje, aquele rapaz que governa Coreia do Norte consegue atingir a costa dos Estados Unidos. E o Brasil não está preparado para isso", pontua.

11h07 - Começa a palestra do sociólogo e cientista político Bolivar Lamounier. "O que eu vi até aqui, me deu um certo ânimo, confesso que meu estado de alma tem sido mais pessimista. Para o Brasil crescer o tanto quando gostaríamos teríamos que curar algumas feridas".

Os cientistas políticos José Álvaro Moisés e Bolívar Lamounier participam virtualmente do evento

11h05 - "A interferência dos militares é um problema permanente ao longo do tempo da democracia brasileira, que coloca uma dúvida sobre o funcionamento do sistema. Destaco três pontos importantes que analisei: o sistema presidencialista, a crise da representação política e a presença dos militares em momentos da história brasileira", pontua o Moisés.

11h01 - "Queria chamar a atenção para a presença dos militares com interferência na política brasileira. Isso começa no período do Império e depois na Guerra do Paraguai. Se aprofundou com dois governos depois da década de 1930. Essa presença é muito permanente e forte. Isso limita a autonomia do poder civil".

10h59 - Moisés destacou que superamos a condição de colônia de Portugal na segunda década do século 19. Ele afirmou que o Brasil passa neste momento por “um modelo neopopulista que avança em vários países do mundo”. Para ele, há no momento uma grande ameaça ao princípio democrático. O cientista político mencionou, por exemplo, o questionamento do processo eleitoral pelo presidente Jair Bolsonaro como uma grande ameaça ao princípio democrático.

10h57 - Começa a palestra do cientista político José Álvaros Moisés, que participa virtualmente do evento.

O professor Jairo Nicolau argumentou que nenhum presidente priorizou a educação fundamental e que toda política brasileira foi um desastre em termos educacionais

10h49 - Termina a palestra de Jairo Nicolau.

10h42 - "Tivemos experiências democráticas a partir de 1985, consolidadas com a carta de 88. Esse zigzag institucional do Brasil não é muito diferente das democracias mundo afora, com regimes fechados e oligárquicos até chegar à democratização. Toda a configuração que vimos de democracia moderna passou a acontecer depois de 1945”, lembra o professor.

10h40 - Jairo Nicolau, cientista político e professor da Escola de Ciências Sociais da FGV, começa sua palestra. “Até agora eu sei que este é o único seminário do país para celebrar a Independência do Brasil. Por isso, é importante registrar a singularidade deste evento.”


10h41 - Termina a palestra da historiadora Mary Del Priore.

10h41 - "Apesar de todo o progresso e todo o esforço, essa indústria que está em todo o lugar e na vida privada dos brasileiros, por falta de alguma coisa que eu não saberia definir, nos transformou em consumidores. Eu quero terminar com uma frase: O Brasil dói muito dentro de mim.", conclui Mary Del Priore.

10h40 - "Lembrando que todas as mudanças que a indústria, a urbanização e o consumo trouxeram para os brasileiros foram acompanhadas da revolução sexual, a pílula, do movimento feminista, do aumento dos divórcios no final dos anos 80 e 90. Mesmo diante de tudo isso, continuamos com uma sociedade conservadora, homofobica, racista, machista, contra o divórcio e contra o feminismo", completa a historiadora.

10h35 - "São Paulo constrói, em 1974, o primeiro metrô. A indústria automobilística aumenta 20% e vai ganhar, com essa mobilidade, avenidas e estradas. A urbanização vai trazer impactos na forma de se alimentar e surge a comida congelada. A indústria de alimentos vai ganhar enormemente com embutidos, laticínios e biscoitos", relembra.

10h33 - "Mas as grandes mudanças ficaram na urbanização. A riqueza ao lado da multiplicação da pobreza. Grandes condomínios ao lado de favelas, que não suportam qualquer programa de contenção. Os shoppings começam a prosperar nesses anos de Ouro, nesses anos de Chumbo", explica Mary Del Priore.

10h32 - "Na época do Golpe Militar, os brasileiros achavam que estavam no momento de viver o American Way of Life, um sonho de realização cosmopolita. O país agrário se torna urbano, nas cidades crescem o emprego, a classe média. Brasília muda a correlação de forças entre interior e litoral, mulheres no mercado de trabalho e a base industrial voltada para a exportação."

10h31 - A historiadora e cientista política Mary Del Priore inicia sua fala. "Eu vou fazer algumas associações com o que falou o presidente da CNI. Ele falou nesse trinômio: urbanização, consumo e industrialização. E já dizia o nosso Milô Fernandes, 'o Brasil tem um enorme passado pela frente'. Eu gostaria de reconstituir alguns momentos da nossa história que talvez expliquem hoje o comportamento que os brasileiros têm diante da política."

10h27 - Encerrada a palestra do ex-presidente da República Michel Temer.

10h24 - “A indústria brasileira produz efeitos benéficos para o desenvolvimento nacional. Ainda agora, o presidente Robson levou 300 empresários para Dubai. Uma integração impressionante de empresários brasileiros com empresários do mundo. Vamos precisar nesse momento pós-pandemia de investimentos internacionais. O poder público não tem tanto dinheiro para investir. Lá fora tem trilhões de dólares para serem investidos no Brasil, mas eles estão preocupados com aquilo que o presidente Robson falou: a segurança jurídica”, conclui Temer.

10h20 - “Havia somente a administração direta e depois surgiu a administração indireta. Criaram as chamadas autarquias. Em um dado momento, vieram as privatizações. Isso é fruto de uma evolução constitucional que enalteceu a iniciativa privada. Houve a necessidade dessa parceria entre a iniciativa privada e o setor público. E nesse papel a indústria cumpre papel fundamental. Temos as atividades educacionais da CNI e das federações dos estados. Tudo isso fruto dessa conscientização de que a iniciativa privada é fundamental para gerar o desenvolvimento do país”, diz o ex-Presidente.

10h16 - “A modernização trabalhista é um projeto que resultou do diálogo com o setor empresarial e também com os empregados. Os empregadores estavam preocupados com dois fatores: a instabilidade trabalhista e a burocracia tributária. Empregador muitas vezes é visto como pecador. Essa litigiosidade é que tem que acabar”, defende.

10h14 - “A Constituição de 1988 reúne princípios sociais com princípios liberais. O direito a segurança alimentar no Bolsa Família. Já o Minha Casa Minha Vida nada mais é do que o cumprimento ao direito a moradia, estabelecido no texto constitucional. Isso tem garantido uma certa longevidade no texto constitucional. Vamos indo para 34 anos da Constituição Federal”.

10h10 - “Para o investidor, a segurança jurídica é fundamental. Ele quer saber que está investindo para ter sucesso, para ter lucro. Essa é uma realidade incontestável”, diz Temer.

10h08 - "De 1901 a 1930 tivemos problemas dos mais variados no Brasil, naquela época do Brasil rural. De 30 a 45, temos um período mais autoritário. A partir de 45 caiu esse sistema mais conservador, quando também terminou na Europa a 2ª Guerra Mundial. A Constituição de 1946 a 1964 não tivemos tranquilidade no país, que fizeram até gerar o momento de 64 que perdurou até a década de 80”, lembra o ex-Presidente da República.

10h05 - “Não temos costume de registrar os nossos fatos históricos e enaltecê-los. Creio que este é um dos primeiros momentos em que há um encontro para relembrar, discutir e comemorar os 200 anos da Independência do Brasil.”

10h03 - O ex-presidente da República Michel Temer inicia seu discurso: “Vou traçar um rápido cenário da evolução política do país para chegar à questão da indústria”.

O ex-presidente da República Michel Temer defende que a iniciativa privada é fundamental para gerar o desenvolvimento do país

10h05 - "Os seminários que a CNI está promovendo são um importante momento para fazermos essa reflexão. Nos próximos encontros, vamos discutir outros temas relevantes, como crescimento econômico e sustentabilidade; desenvolvimento social; desenvolvimento industrial, científico e tecnológico; e educação e cidadania. A indústria brasileira, como sempre, está engajada nas discussões das grandes questões nacionais e contribui para a construção de um futuro mais próspero e justo para todos", termina Robson Andrade.

10h03 - "É indispensável, ainda, melhorar a qualidade da educação formal e ampliar a oferta do ensino profissional para que nossos jovens se preparem adequadamente para atender às novas exigências do mercado de trabalho e possam enfrentar os crescentes desafios da era do conhecimento", defende o presidente da CNI.

10h02 - "É por isso que devemos aproveitar o simbolismo dos 200 anos de Independência para definirmos uma estratégia consistente para o país voltar a crescer de forma sustentada. A medida mais importante nessa direção é a aprovação de uma reforma ampla da tributação sobre o consumo que elimine as distorções, simplifique o sistema, e desonere as exportações e os investimentos."

10h01 - "Nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,4% ao ano, o que afetou o desempenho da economia como um todo. Na última década, o PIB do país cresceu, em média, apenas 0,2% ao ano", explica Robson Andrade. "Em grande medida, esse resultado, muito aquém da nossa capacidade, se deve ao Custo Brasil, um antigo conjunto de ineficiências estruturais que inibem os investimentos, diminuem a competividade das empresas e comprometem a qualidade de vida da população", completa.

10h - "Estudo recente da CNI mostra que a nossa indústria de transformação é mais diversificada do que a média dos países membros da OCDE. Somos destaque na produção de alimentos, bebidas, couro, calçados, têxteis, móveis, celulose e papel, e muitos outros. Também produzimos e exportamos bens de alta intensidade tecnológica, como produtos químicos, máquinas, equipamentos, automóveis e aviões."

O presidente da CNI, Robson Andrade, defendeu a aprovação de uma reforma ampla da tributação sobre o consumo

9h59 - "Graças à persistência, à bravura e ao espírito visionário dos pioneiros e de personalidades como o Barão de Mauá, Francisco Matarazzo, Roberto Simonsen, Euvaldo Lodi e de tantos outros, o Brasil tem hoje um dos maiores e mais dinâmicos parques industriais do planeta."

9h58 - "No Brasil, as mudanças proporcionadas pela atividade industrial começaram com a construção dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, ainda no período colonial, e prosseguiram com as pequenas fábricas instaladas por imigrantes no interior de São Paulo."

9h57 - O presidente da CNI, Robson Andrade faz um discurso de abertura. "Bem-vindos a este evento que abre o ciclo de cinco seminários idealizados pela Confederação Nacional da Indústria para fazermos uma necessária reflexão sobre a trajetória e as perspectivas do país neste ano em que celebramos o bicentenário da Independência", começa.

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