A CNI divulgou a pesquisa Percepção da Indústria Sobre os Impactos da Ilegalidade e 54% das 250 empresas ouvidas relataram ter sofrido crimes como roubo ou furto de patrimônio nos últimos 12 meses, dentro da empresa (28%) ou durante o transporte de mercadorias (26%). Em terceiro lugar, com 24% das ocorrências, foram citados problemas com crimes cibernéticos como o sequestro de dados e golpes do PIX.
Os prejuízos com pirataria e falsificação foi o quarto crime mais citado, com 11%. Na sequência, com 8% de respostas, o vandalismo contra a empresa, pontos de venda e veículos identificado. Além disso, 7% das empresas reclamaram de prejuízos com as chamadas “taxas de proteção” cobrada por traficantes, milicianos ou policiais.
Para as empresas consultadas, o ilícito que mais evoluiu nos últimos três anos foi a venda de produtos não-conformes, assinalado por 43% dos empresários. A percepção dos entrevistados é que a ocorrência de ilícios aumentou ou permaneceu no mesmo nível. Apenas 6% acreditam que houve uma redução dos crimes citados.
Cerca de metade das empresas percebeu que o comércio digital aumentou a venda de produtos não-conformes (53%), piratas ou falsificados (51%), contrabandeados (49%) e roubados ou furtados (46%).
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