Compartilhar

CNI

Quais são os desafios da formação profissional para descarbonização no Brasil?

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 19 de novembro de 2025

Durante o painel no estande da CNI na COP30, foram debatidos temas como financiamento de vagas, necessidade de acelerar a oferta de cursos voltados à sustentabilidade e o desafio de acompanhar o ritmo das transformações tecnológicas que moldam o novo mercado de trabalho


O painel reforçou o papel estratégico da educação profissional na construção de uma indústria mais competitiva, inovadora e alinhada às metas globais de descarbonização. Foto: Rayssa Lobo/FIEPA

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) realizou, nesta terça-feira (18), durante a COP30, no estande da CNI, o painel “Desafios da formação profissional para descarbonização”, reunindo especialistas para debater como preparar trabalhadores para as demandas da economia de baixo carbono.

Participaram do encontro Julia Giebeler Santos, Project Leader do programa GIZ – Professionals for the Future II e Arthur Wong, vice-presidente de Marketing da Schneider Electric América do Sul. O debate foi mediado pelo SENAI, representado por Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior.

Ao longo da discussão, os convidados abordaram temas como financiamento de vagas, a necessidade de acelerar a oferta de cursos voltados à sustentabilidade e o desafio de acompanhar o ritmo das transformações tecnológicas que moldam o novo mercado de trabalho. Um dos pontos centrais do debate foi o desenvolvimento de habilidades verdes, consideradas fundamentais para a transição energética.

Segundo Morgado, o SENAI já integra essas competências em sua matriz de formação. “Todos os alunos do SENAI aprendem o ‘módulo da indústria’, no qual são introduzidos às habilidades verdes. É onde reforçamos a importância da agenda climática, apresentamos cases reais do setor e mostramos o perfil profissional que as empresas estão buscando”, destacou.

Ele também ressaltou o momento positivo para a ampliação da educação profissional no Brasil. “Nunca houve tanta previsão de recursos destinados à educação profissional. O SENAI está atuando para que as escolas públicas possam aproveitar tudo o que produzimos, materiais, tecnologias educacionais e metodologias, ampliando a qualidade da formação em todo o país”, disse. 

O painel reforçou o papel estratégico da educação profissional na construção de uma indústria mais competitiva, inovadora e alinhada às metas globais de descarbonização.

CNI na COP30

A participação da CNI na COP30 conta com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI).

Institucionalmente, a iniciativa é apoiada pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), First Abu Dhabi Bank (FAB), Sistema FIEPAInstituto Amazônia+21U.S. Chamber of Commerce e International Organisation of Employers (OIE).

A realização das atividades da indústria na COP30 recebe o patrocínio de Schneider ElectricJBSAnfaveaCarbon MeasuresCPFL Energia, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Latam Airlines, MBRF, PepsicoSuzanoSyngentaAcelen Renováveis, Aegea, Albras Alumínio Brasileiro S.A.AmbevBraskemHydro, Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Itaúsa e Vale.

Outras Notícias