Na última terça-feira, 30/07, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa, José William Montenegro, e a gerente Executiva de Articulação Institucional da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP, Denise Gadelha, acompanharam a apresentação do Projeto de desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local (APL) do setor moveleiro.
O encontro aconteceu na sede da SS Móveis, fábrica de móveis planejados localizada em Santa Rita e foi realizado pela Associação dos Fabricantes de Móveis da Paraíba – Amap. Na ocasião os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a cadeia produtiva e o impacto social dos projetos desenvolvidos pela associação.
Participaram do lançamento representantes de instituições como a Cinep, Sebrae Paraíba, UFPB e Banco do Nordeste.
“Identificamos os arranjos produtivos com maior potencial na Paraíba. Por isso foi muito importante estar aqui hoje para conhecer o arranjo que já está bem encaminhado. Utilizar os recursos públicos em um projeto nesse patamar costuma ter uma resposta mais rápida”, declarou Rômulo Polari Filho, presidente da Cinep, representante do governo do Estado.
Segundo o presidente da Amap, Reginaldo Galvão, o trabalho de relacionamento serve para apresentar ao poder público as formas de privilegiar, de forma honesta e legal, o setor produtivo local. Além do governo, a associação negocia também formas de incentivar as empresas que chegam ao Estado, que consumam produtos e serviços produzidos na Paraíba.
“Queremos que os recursos que são gerados aqui na Paraíba, fiquem por aqui e gerem mais riquezas”, explica.
Para Wesley Maciel, superintendente do Banco do Nordeste, a qualidade de produção local não deixa desejar a grandes marcas do país. “O Banco do Nordeste é muito preocupado com a sustentabilidade das empresas e sabemos que isso passa pela inovação. E é isso que vemos aqui. Temos maquinário moderno e competência de elaboração de projeto. E com essa qualidade podem abrir mais mercados’, analisa.
Responsabilidade Social - A Amap, em parceria com o Centro de Formação Educativo Comunitário (CEFEC), oferece oficinas de marcenaria para a comunidade do Marcos Moura. Todos os anos são abertas duas turmas que capacitam jovens entre 16 e 29 anos. Esses profissionais são absorvidos por diversas empresas do setor moveleiro local. “Os alunos que passam por esse curso são, em sua maioria, pessoas que estão socialmente fragilizadas e não tiveram muitas oportunidades. As aulas são uma chance de transformação de vida”, analisa Rejania Paiva, coordenadora do projeto.
Para José William Montenegro, presidente do Sinduscon João Pessoa esta é uma iniciativa importante. “Ficamos muito felizes em ver esses resultados. São empresários locais com um espírito empreendedor e comprometidos com a geração de empregos. Esse projeto ocupa uma função social enorme, que vai além da questão econômica”, afirma William.