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Seminário internacional debate inovação na era da economia digital

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 15 de maio de 2019

O evento reunirá pesquisadores das principais instituições do Brasil

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) reúne nesta quinta-feira (16), pesquisadores de algumas das principais instituições de ciência e tecnologia do Brasil e do mundo para debater o que o país deve fazer a fim de se tornar um ator global no campo da inovação.

O Fórum Exame/Veja A importância da inovação na era da economia digital será realizado, das 9h às 12h30, no Palácio Tangará, em São Paulo. Durante o evento, também serão apresentadas as conclusões do livro Innovation in Brazil: Advancing Development in the 21st Century, que é resultado de pesquisa realizada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) sob encomenda do SENAI.

Além do MIT, participam do seminário representantes das seguintes instituições: Fraunhofer, da Alemanha; TNO, da Holanda; CSIR, da África do Sul; Catapult, do Reino Unido; SENAI, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S.Paulo (Fapesp) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), do Brasil.

LIVRO – A publicação, que será apresentada no seminário pelo pesquisador Ben Ross Schneider, do MIT Political Science, foi lançada nesta terça-feira (14) em Brasília. Na apresentação a convidados, o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, destacou que o livro é resultado de um trabalho de pesquisa de cinco anos realizado pelo MIT para a implantação da rede de 26 Institutos SENAI de Inovação.

“Tem sido um trabalho para nós muito proveitoso, muito importante. À medida que o MIT foi trabalhando conosco, fez um diagnóstico de como acelerar a inovação no Brasil. Essa obra tem para o Brasil várias contribuições muito importantes na medida em que lança um olhar sobre o que está acontecendo no mundo e da necessidade de aprimoramento da agenda brasileira de inovação”, avaliou. 

A diretora-executiva do MIT Industrial Performance Center (IPC), Elisabeth Reynolds, ressaltou que o Brasil evoluiu no campo da inovação nos últimos 20 anos, mas que é preciso dar maior intensidade a essa agenda como forma de obter crescimento econômico sustentado, com consequências sobre a geração de empregos e a política social.

“A agenda social do Brasil será forte somente se a agenda de crescimento e inovação também forem fortes. Você não consegue ter a primeira se não tiver a segunda”, afirmou a pesquisadora. Participaram também do lançamento o secretário de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia, Caio Megale, e o presidente da Embrapii, Jorge Guimarães. 

De acordo com o volume, é fundamental afirmar o valor da ciência, tecnologia e inovação, criando uma base sólida para o crescimento econômico sustentado, especialmente em momentos econômicos de dificuldade, como a enfrentada pelo Brasil neste momento.

Para os autores do trabalho, o país não pode se dar ao luxo de ficar para trás, à medida que o ritmo da mudança tecnológica se acelera e a globalização da produção e inovação cresce em escala e escopo. A necessidade de uma agenda de inovação robusta e voltada ao futuro assume um sentido renovado de urgência, à luz dessas tendências e das políticas sociais que o país demanda.

O livro também será lançado nesta quinta-feira (16), às 18h30, no Museu de Arte Moderna, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O volume, editado por Ben Ross Schneider, Elisabeth Reynolds e Ezequiel Zylberberg, do MIT Industrial Performance Center (IPC), inclui contribuições de Glauco Arbix, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor da FAPESP; Fernanda De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), and Claudio Frischtak, fundador e presidente da Inter.B, consultoria internacional de negócios, entre outros.

SAIBA MAIS - Veja a programação completa do Fórum Exame/Veja.

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