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SESI e INSS avaliam cooperação na área de saúde e segurança do trabalhador

Por Agencia CNI - Publicado 14 de fevereiro de 2007

As duas instituições pretendem estreitar a colaboração nessa área para reduzir os custos das empresa

Brasília - A saúde e a segurança dos trabalhadores foram temas do encontro realizado no último dia 13, entre o diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), Antonio Carlos Brito Maciel, e do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Moysés Simão. As duas instituições pretendem estreitar a colaboração nessa área para reduzir os custos das empresas e da Previdência com o afastamento de trabalhadores por incapacidade ou invalidez.

A reunião ocorreu um dia depois da assinatura do decreto que muda a tabela de recolhimento do seguro de acidentes de trabalho. Segundo a nova regra, empresas que promoverem ações para a redução de acidentes de trabalho terão a contribuição reduzida pela metade. Em contrapartida, empresas que apresentarem crescimento expressivo no número de acidentes contribuirão em dobro para o seguro.

De acordo com o presidente do INSS, o número de trabalhadores que recebem ajuda do governo por incapacidade cresce a cada ano. Hoje eles representam cerca de 4,5 milhões do total de 21,5 milhões de beneficiários. Simão acredita que, com ações de prevenção voltadas para a saúde e segurança no trabalho, o número de acidentes pode ser controlado.

Ele informou que o INSS está organizando uma área de trabalho para tratar especialmente da gestão de incapacitados. Os quatro principais focos  dessa área serão: promover a prevenção, identificar os motivos que causam incapacitação, recuperar e reabilitar os acidentados e recolocá-los no mercado de trabalho. Para o presidente do INSS, o SESI e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) podem colaborar nos dois últimos focos de trabalho. O SENAI ajudando na reabilitação profissional dos acidentados, e o SESI criando um banco de dados desses trabalhadores e promovendo a recolocação deles no mercado. Uma idéia é ajudar as empresas a preencher a cota de vagas destinadas a portadores de necessidades especiais.

“Nosso grande desafio é controlar eventos que fazem com que os trabalhadores  fiquem incapacitados e deixem de ser contribuintes para serem beneficiários da Previdência. O SESI pode ser um parceiro estratégico na superação desse desafio”, disse Moysés.
 

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