As telhas que formam o seu telhado ou os tijolos que montam as paredes da sua casa, certamente são produtos de um segmento muito importante, o da Cerâmica Vermelha. Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), o segmento totaliza 4,8% da Indústria da Construção Civil.
O empresário João Gomes Neto, presidente do Sindicato da Indústria da Cerâmica Vermelha da Paraíba (Sindicer/PB), disse que o setor é um grande gerador de empregos e de renda no estado. “O setor cerâmico é um setor que emprega muita gente. Geralmente as fábricas têm pelo menos 40, 50 ou 100 funcionários, cada. Elas estão muito localizadas no interior do Brasil e a maioria está distante dos grandes centros, trazendo renda e emprego para esses locais onde não há grandes fábricas”, explicou.
De acordo com dados do sindicato, a Paraíba possui aproximadamente 150 empresas que geram cerca de 2.500 empregos diretos e um faturamento anual de mais de 140 milhões de reais. As mesorregiões Agreste e Zona da Mata são as que possuem maior número de empregos diretos, totalizando juntas quase dois mil empregos.
No contexto nacional, o setor também é promissor, chegando a um faturamento de cerca de 18 bilhões de reais por ano, segundo a Anicer, tendo como principais produtos os blocos, tijolos, telhas e tubos.
A cerâmica vermelha é um material antigo e que acompanha todo o desenvolvimento da humanidade há séculos, mas que apesar disso, para João Gomes Neto, é um setor bastante inovador. “Existem muitos sistemas de cerâmica vermelha como alvenaria estrutural e alvenaria racionalizada, que são peças moduladas para poder se construir sem desperdício. Então, apesar de ser um segmento milenar, é um segmento que ainda inova bastante e está presente em todo o país”, concluiu. Fontes: Sindicerpb e Anicer
Texto/ Colaboração: Igor Batista