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CNI

Smart Factory tem R$ 16,8 milhões para projetos de indústria 4.0

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 30 de outubro de 2024

Chamada faz parte do programa Brasil Mais Produtivo. Provedores de tecnologia devem submeter propostas com os Institutos SENAI até 11 de novembro pela Plataforma Inovação para a Indústria


A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), vai disponibilizar R$ 16,8 milhões em recursos não reembolsáveis para apoiar até 70% do custo de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em indústria 4.0, por meio da chamada Smart Factory. Podem participar empresas provedoras de soluções tecnológicas para o setor industrial, como aplicações móveis, robôs, sensores, simuladores, big data, entre outras. 

As empresas interessadas devem submeter os projetos junto aos Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI até dia 11 de novembro pela Plataforma Inovação para a Indústria. As chamadas Smart Factory têm como objetivo dar apoio técnico e financeiro para projetos de PD&I com tecnologias que melhorem a produtividade de micro, pequenas e médias indústrias (MPMEs). 

A ação faz parte do programa federal Brasil Mais Produtivo, dentro da modalidade de transformação digital. Até 2027 a estimativa é desenvolver 300 projetos de inovação, impactando positivamente a produtividade de 8,4 mil MPMEs. 

Como participar? 

Empresas interessadas devem procurar um Instituto SENAI de Inovação e/ou Tecnologia para desenvolver e submeter uma proposta de projeto. Aqui você encontra os contatos dos institutos

As soluções precisam estar relacionadas às tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, como:

  • Inteligência Artificial
  • BIM – Building Information Modeling
  • Big Data
  • Computação na Nuvem
  • Sistemas Ciber Físicos (CPS)
  • Manufatura Aditiva
  • Robôs Autônomos e Colaborativos
  • Realidade Virtual e Aumentada
  • Sistemas para Integração Horizontal e Vertical
  • Comunicação entre Máquinas (M2M)
  • Internet das Coisas (IoT)
  • Aplicações Móveis
  • Identificação por Radiofrequência (RFID)
  • Sensores e Atuadores
  • Simulação
  • Sistemas Embarcados
  • Cibersegurança
  • Materiais Inteligentes
  • Veículos Automaticamente Guiados (AGV)

As soluções devem obrigatoriamente ser classificadas inicialmente em níveis de prontidão tecnológica (Technology Readiness Level - TRL) de 6 a 9, podendo se transformar ao final em novos produtos, processos ou serviços que atendam às demandas de MPMEs industriais e que sejam levados ao mercado. Quem atesta o TRL é o Instituto SENAI coordenador do projeto. 

Considerando o objetivo da chamada, além do desenvolvimento das soluções, as propostas devem prever a aplicação em MPMEs industriais – que serão as empresas validadoras das respectivas soluções. A duração máxima dos projetos é de 12 meses, sendo prorrogáveis por, no máximo, 3 meses. 

A chamada Smart Factory estabelece contrapartidas por parte das empresas proponentes de, no mínimo, 30% do valor total do projeto, sendo:  

no mínimo 10% financeira e até 20% econômica para empresas de micro, pequeno e médio porte; 

no mínimo, 30% financeira para empresa de grande porte.

O que é o Brasil Mais Produtivo?

O Brasil Mais Produtivo é o maior programa federal de produtividade e digitalização da indústria. Lançado em novembro do ano passado, tem a meta de engajar 200 mil micros, pequenas e médias empresas do setor industrial - dessas, 93 mil terão atendimento presencial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Além de diagnóstico gratuito, o B+P oferece serviços de consultoria, educação profissional e apoio financeiro para melhorar a gestão, otimizar processos e promover o uso de tecnologias na empresa, pilares indispensáveis para a competitividade dos negócios. A chamada Smart Factory, com a aplicação de tecnologias da indústria 4.0 em MPMEs, faz parte da modalidade de transformação digital do programa.

O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e conta com a parceria do SENAI, Sebrae, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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