A enorme tenda de Kira Messe, em Numazu, que recebeu a Cerimônia de Encerramento, quase não conteve a emoção de cerca de 800 competidores de 48 países. E a equipe brasileira, além dos concorrentes, formada por técnicos, experts e observadores, não escondia, ao final, o orgulho de ostentar a segunda melhor média de pontos do mundo diante de tamanha concorrência e de participações como o Japão, que tinha o dobro de jovens concorrendo, assim como Finlândia e Coréia, a grande campeã, pelo critério de média de pontos.
Embora uma reunião do Comitê Técnico do WorldSkills já tivesse confirmado os resultados desde as 11h da manhã de quarta-feira (meia-noite no Brasil), nenhum dos alunos do SENAI que participaram da competição imaginava o que lhes reservava o fim da tarde. Sabiam, das conversas com seus técnicos e da própria performance, que haviam feito provas dentro do tempo, ou que haviam cometido pequenas falhas que roubariam décimos de pontos e, portanto, estavam no páreo.
Mas nada se comparava à explosão da emoção a cada citação, em inglês de difícil compreensão, dos nomes. Gritos, lágrimas, abraços e a corrida até as laterais do palco até a chamada para subir ao pódio. Depois, as fotos, os afagos, as trocas de sorrisos e o apoio incondicional, revelando a unidade do grupo, aos colegas que não levaram medalhas ou diplomas. Palavras de incentivo para quem demonstrou, acima de tudo, garra, dedicação, determinação e união.
Foto: Marcus Barros Pinto