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Projeto do EBEP da Paraíba que mostra viabilidade de cultivo no espaço será apresentado em Encontro Nacional da Editora SOMOS

Por Assessoria de Comunicação - Publicado 26 de novembro de 2018

Dois professores do EBEP

Dois professores do Programa de Educação Básica articulada com a Educação Profissional, da Escola João Rique Ferreira, em Campina Grande desenvolveram um projeto que visa aprimorar os métodos de cultivo no espaço de modo a gerar produção suficiente para a alimentação dos tripulantes da Estação Espacial Internacional.


O objetivo dos professores Fernanda Sales e Lauro Cristiano Leal foi reduzir o estresse vivido pelos astronautas durante as missões, e para isso foi proposta pelos integrantes, o desenvolvimento de protótipo de cultivo aeropônico, o Groot 2.0, que consiste no “cultivo no ar”, possibilitando a produção de alimentos deixando expostas suas raízes. O sistema permite uma enorme economia de solução nutritiva, a qual chegará às raízes das plantas altamente oxigenadas. A aeroponia difere da hidroponia por não usar a água como substrato.


O Groot 2.0 foi um equipamento desenvolvido pelos docentes com a finalidade de diminuir o estresse que os tripulantes de estações espaciais sofrem durante o período da viagem, bem como a dependência dos tripulantes em relação às agências espaciais para a obtenção de alimento. E ainda contribuir de forma interdisciplinar com os conhecimentos de física, química, biologia, matemática, geografia, psicologia, filosofia e robótica, apontando propostas de soluções para desafios em órbita.


O projeto foi desenvolvido em sala de aula para o Prêmio “SUA IDEIA EBEP VALE OURO”, criado pelo SESI com o objetivo de valorizar as práticas pedagógicas inovadoras desenvolvidas nas escolas EBEP. Esta edição foi focada nas práxis STEM, desenvolvidas pelos professores do Programa.


Durante a avaliação foram selecionados projetos inseridos na perspectiva da criaçãore-criação co-criação, realizado por um grupo de professores, representando uma experiência coletiva de sucesso de prática de sala de aula, preferencialmente tendo por resultado um produto final.


O projeto dos professores do EBEP, de Campina Grande foi eleito o melhor desta edição do Prêmio, e será apresentado nos dias 29 e 30 de novembro, no Encontro Nacional da Editora Somos.


Em segundo lugar ficou o projeto “Indústria 4.0: A Robótica a favor dos deficientes visuais”, desenvolvido pelos professores Rosa das Neves Pereira e Jebson Fábio Pinto e Silva, da Escola José de Paiva Gadelha, do Programa EBEP da cidade de Sousa. Como premiação os professores receberão kits pedagógicos.


O projeto da cidade de Sousa, busca utilizar uma das principais tecnologias da Indústria 4.0, a robótica, para ajudar e melhorar a qualidade de vida de deficientes visuais no processo de locomoção em casa, no trabalho, na escola ou na rua, tornando-os sujeitos mais autônomos. Além disso, os professores propuseram a criação de um Protótipo Sensorial, com a função e o intuito de guiar de maneira segura deficientes visuais, alertando-os sempre que houver um obstáculo/barreira em seu trajeto.


Com a ideia, os professores procuraram mobilizar os estudantes para que utilizem os conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de Física e Robótica para pensarem mais em questões sociais, problemas, e, apontarem possíveis soluções para melhoria de vida e da sociedade.


Informações adicionais podem ser obtidas através do telefone: (83) 2101-9776.

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