O desconhecimento das potencialidades das pessoas com deficiências e o preconceito, constitue uma das principais dificuldades como elemento que impede a contratação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Com o desafio de superar as barreiras que impedem o acesso e a permanência no mercado de trabalho dos portadores de necessidades especiais, o SENAI/PB através do Centro de Educação Profissional - CEP, Odilon Ribeiro Coutinho, em João Pessoa e em parceria com DRT, INSS, FUNAD, SOPHIE, APAE/JP, SUVAG, Associação dos Portadores de Deficiência da Paraíba - APDEP, Associação de Pais de Usuários da FUNAD - ASPUF, Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência - CEDPD, Secretaria Municipal de Saúde do Conde e outras instituições realizarão no próximo dia 28 de setembro, o III Fórum Paraibano de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho.

O evento será aberto às 08h30, no CEP, pelo presidente da FIEP, Francisco de Assis Benevides Gadelha e pelo Gerente Executivo Educação Profissional-UNIEP, Professor Alberto Borges de Araújo. A programação vai ser realizada durante todo o dia 28, quando se discutirão temas como Lei de Cotas, Pessoa com Deficiência (Formação para o Trabalho) e Acessibilidade. Serão formados ainda grupos de trabalho, e será feita revitalização física através do Programa SESI Ginástica na Empresa.

Representantes de entidades públicas federais, estaduais e municipais, do Ministério Público do Trabalho, de entidades associativas de pessoas com deficiência e de empresas patronais dos segmentos indústria, comércio e serviços, estarão reunidos no evento, com o objetivo de discutir e elaborar ações concretas, a partir das políticas públicas e os fundamentos legais, para promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

O Censo Demográfico realizado no ano 2000 apontou dados significativos com referência ao número de pessoas que no Brasil ostentam algum tipo de deficiência. São 24,5 milhões ou 14,5% da população do país, que habitam na sua maioria em área urbanizada, possuem escolaridade baixa e predominantemente pertencem ao gênero feminino. Ainda, segundo o Censo, 27,6% desse contingente são desprovidos de qualquer escolaridade e auferem, quando exercem alguma atividade, remuneração inferior à média percebida pelos brasileiros.

Informações e inscrições pelo telefone: () 3233-2156