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Paraíba

SESI e SENAI visitam casa de acolhimento infantil em Campina Grande

Por Coordenação de Comunicação - Publicado 10 de outubro de 2024

A visita realizada, no último dia 2 de outubro, pela diretora regional do SENAI, Daniela Almeida, e pela superintendente do SESI, Silvia Pereira, fortalece o eixo de responsabilidade social do Sistema Indústria da Paraíba


 

No último dia 2 de outubro, a diretora regional do SENAI, Daniela Almeida, e a superintendente do SESI, Silvia Pereira, visitaram a Casa da Esperança III, em Campina Grande. O espaço, que acolhe crianças de 0 a 7 anos incompletos, é uma das quatro unidades de acolhimento da cidade. As instituições oferecem suporte psicossocial e de saúde aos acolhidos, em um trabalho direcionado pelo Departamento de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS).

Durante a visita, as representantes do SESI e SENAI, que estiveram acompanhadas do gerente Jurídico do Sistema Indústria, Felipe de Melo e Torres, conheceram de perto o trabalho realizado com as crianças, muitas delas com vínculos familiares rompidos e que necessitam de apoio para restabelecer essas relações. A diretora regional do SENAI, Daniela Almeida, destacou a importância da qualificação profissional para os adolescentes que passam pelas casas de acolhimento. "A atuação do SENAI em causas sociais é um reflexo do nosso compromisso com o desenvolvimento e a inclusão. Acreditamos que a qualificação profissional é uma das formas mais eficazes de transformar vidas, especialmente para adolescentes em situação de vulnerabilidade”, afirmou.

 

 

O juiz da Vara da Infância, Perilo Rodrigues de Lucena, que guiou a visita, aproveitou a oportunidade para explicar o funcionamento do projeto “Meu Padrinho Legal", que permite que pessoas físicas e jurídicas ofereçam suporte às crianças acolhidas, seja por meio de apadrinhamento afetivo, social ou financeiro. Ele também abordou o processo de desacolhimento, que ocorre quando os jovens completam 18 anos e não podem mais permanecer nas casas de acolhimento. "É crucial que, ao saírem dessas instituições, eles tenham acesso a meios de se inserir na sociedade e no mercado de trabalho, para que não voltem à situação de vulnerabilidade", afirmou o juiz. Ele reforçou que o papel das empresas na responsabilidade social é fundamental para que esses jovens encontrem oportunidades reais de desenvolvimento.

"As entidades como SESI e SENAI desempenham um papel vital no apoio a causas sociais como esta. O Sistema S, composto por indústrias, comércios e serviços, representa uma parcela significativa da nossa economia, englobando a população economicamente ativa que impulsiona o crescimento do país. Ao falarmos de responsabilidade social, não se trata de caridade ou assistência por misericórdia, mas sim de um compromisso em promover mudanças reais. A colaboração dessas instituições pode ser a diferença entre uma vida presa no ciclo da pobreza e a construção de um futuro promissor. Oferecer qualificação, orientação e apoio é uma forma poderosa de transformar a vida de quem mais precisa, quebrando ciclos de vulnerabilidade”, destacou o juiz, Perilo Lucena. 

 

 

Silvia Pereira, superintendente do SESI, ressaltou a importância do projeto “Meu Padrinho Legal”, da Vara da Infância e Juventude, que incentiva o apadrinhamento de crianças e adolescentes que não foram adotados. ""O projeto é uma iniciativa admirável da Vara da Infância e Juventude, que busca proporcionar afeto, cuidado e oportunidades para crianças e adolescentes acolhidos. O SESI se compromete a abraçar essa causa, fazendo parte dessa família para contribuir com o futuro dessas crianças. Quem sabe, com nossa ajuda, poderemos transformar vidas, garantindo que elas tenham mais chances de um futuro melhor”, disse a superintendente do SESI.

As casas de acolhimento em Campina Grande, que incluem a Casa da Esperança I, voltada para meninos de 6 a 17 anos e meio, a Casa da Esperança II, para meninas da mesma faixa etária, e a Casa da Esperança IV, que abriga grupos de irmãos, são custeadas pelo poder público municipal e federal, com o apoio de instituições parceiras.

A diretora Ana Cleide de Farias, responsável pela Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade na Secretaria Municipal de Assistência Social de Campina Grande, enfatizou a relevância das parcerias com instituições como o SESI e o SENAI. "A responsabilidade social é um compromisso que todas as empresas devem abraçar. Esse suporte, seja financeiro ou de outro tipo, contribui para o fortalecimento das nossas ações sociais, especialmente nas casas de acolhimento. Quando contamos com essa colaboração, não só conseguimos atender melhor, como também fortalecemos programas voltados para crianças e adolescentes e podemos oferecer uma estrutura mais sólida, tanto em termos de assistência quanto de oportunidades de reinserção social e familiar", explicou Ana Cleide.


Texto/Colaboração | Igor Batista

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