Josimar Atayde Cavalcante e Adailton de Albuquerque Cavalcante têm muito em comum, além dos laços familiares. Os dois são primos e foi no SENAI, onde iniciaram a formação profissional.
Nesta segunda-feira, 20/03, os dois voltaram ao Centro de Formação Professor Stenio Lopes, do SENAI, no bairro da Prata em Campina Grande, onde reviveram momentos que marcaram a vida estudantil, no curso de mecânico de manutenção.
Josimar retornou à escola do SENAI praticamente 52 anos depois de ter deixado Campina Grande, para buscar uma oportunidade no estado de São Paulo, onde seus pais estavam morando na época. Ele encontrou um prédio mais moderno, e com novos equipamentos. Mas em cada ambiente visitado, ele reviveu muita história, um passado marcante, entre os anos de 1969 e 1971, período em que estudou na instituição.
“Sempre que converso sobre Educação, o SENAI sempre vem a minha memória, porque eu fui um privilegiado em ter estudado aqui. Ah se toda criança e jovem pudesse passar por esta escola. Aqui sempre teve grandes diferenciais, como disciplina, um processo de aprendizagem diferenciado, que nos colocava no foco do conhecimento. Nestas salas e oficinas vivi um dos momentos mais importantes da minha vida, foi onde me preparei para a vida, afirmou Josimar Atayde enquanto observava um painel com fotos antigas, parte delas do período em que foi aluno.
Caminhando ao lado de Adailton, e de um grupo de familiares no Centro de Formação Professor Stenio Lopes, Josimar passou pela sala do Arco, antiga entrada da escola, pela secretaria, sala de metalmecânica, de solda, eletroeletrônica, e pelo Instituto SENAI de Tecnologia Automação Industrial.
Durante a visita, ele reforçou que a formação que recebeu do SENAI, foi decisiva para o sucesso profissional dele, que hoje está aposentado, mas passou por grandes empresas ao longo da vida.
“Quando eu sai do SENAI, trabalhei em muitas indústrias de pequeno, médio e grande portes. Uma das maiores em que trabalhei foi a GM, em São José dos Campos, e depois na SKF, em Guarulhos. Naquela época fiz teste para entrar nessas empresas, algo muito difícil era praticamente o mesmo nível de dificuldade, de seleções para engenheiro. Então só consegui ser aprovado, pela formação que tive aqui na instituição.”, ressaltou.
Já Adailton de Albuquerque Cavalcante, estudou entre 1976 e 1977 no SENAI, terminou o mesmo curso que Josimar. Fez o curso técnico de telecomunicações, no Redentorista, trabalhou em Bancos, e hoje atua na área de medicamentos. Não chegou a trabalhar na área de mecânica de manutenção, mas diz que a instituição foi decisiva na vida dele.
“A disciplina da escola, e o nível de ensino do SENAI me encaminhou para a vida. Hoje eu procuro repassar para meus filhos, exemplos e valores, que adquiri aqui, com o incentivo de grandes professores, a exemplo de Dra. Marina, professora de Português, Marco Aurélio, de Matemática, Antônio de Desenho, Dorgival, na parte de oficina, e tantos outros que nos deram uma base sólida, em termos de conhecimento, e isso tem nos ajudado até hoje”, comentou.
Na visita a oficina de metalmecânica, Josimar e Adailton tiveram momentos marcantes, pousaram para fotos ao lado de maquinários onde aprenderam técnicas, e descobriram a capacidade de criação, e de ir além. No local, se depararam com equipamentos modernos, a exemplo dos tornos CNC, e perceberam que o SENAI, acompanha o processo de modernização, o que é um diferencial para os alunos.
“Quem se forma aqui no SENAI, é sempre reconhecido pelo profissionalismo, e isso se deve a um conjunto de fatores que inclui, investimentos em equipamentos modernos, e na capacitação dos instrutores, por exemplo. Então minha dica para os estudantes é que se dediquem ao curso, e aproveitem cada momento, nas aulas práticas e teóricas, com foco, porque essa escola, oferece a base para o futuro da vida”, finalizou Adailton.