Foi definida, na última quinta-feira (1º), a delegação de 63 competidores que vai representar o Brasil na 45ª WorldSkills, entre 22 a 27 de agosto em Kazan na Rússia. Na competição mundial de profissões técnicas, jovens de mais de 60 países disputam medalhas e certificados de excelência internacional em provas práticas que têm como base as qualificações exigidas pelo mercado de trabalho e as atualizações tecnológicas que estão chegando às empresas. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) treinou 56 participantes e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) foi responsável por sete representantes.
A delegação brasileira, que possui jovens de 12 estados, é uma das favoritas na disputa. O Brasil foi o grande campeão em 2015, quando o torneio ocorreu em São Paulo. Dois anos depois, o país manteve-se no pódio, em segundo lugar, na competição realizada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Na última edição, os brasileiros conquistaram medalhas de ouro em Mecatrônica, Eletricidade Industrial, Manufatura Integrada, Tornearia CNC, Polimecânica e Automação, Escultura em Pedra e Tecnologia de Mídia Impressa, além de medalhas de prata, bronze e certificados de excelência. São fortes equipes também Coreia do Sul, Alemanha, China, Suíça, França, Suécia e a anfitriã, Rússia, que evoluiu nos últimos anos, com apoio de treinamento do SENAI.
“O Brasil, representado pelo SENAI, é uma referência na WorldSkills. E o mais importante: o Brasil está competindo de igual para igual com países que têm um nível de renda per capita muito superior ao nosso; que estão em uma posição muito superior nos rankings educacionais e que têm uma estrutura industrial e tecnológica muito superior ao Brasil. E o que temos? Temos uma educação profissional de primeiro mundo, de excelência”, avalia o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. “A educação que o SENAI oferece a seus alunos coloca o Brasil no topo do mundo. Isso é muito importante porque a atuação do SENAI também é uma porta que se abre para a juventude brasileira – o segmento mais afetado pelo desemprego – inserir-se no mundo do trabalho”, explica.
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