
Foi com um ritual do Toré, uma roda de dança e cantos ao som dos maracás dos indígenas Potiguaras, que a Exposição “Encantos de Rio Tinto: Cultura, Indústria e Identidade” foi aberta oficialmente na manhã desta sexta-feira, 26/09, no SESI Museu Digital, as margens do Açude Velho.
Participaram da abertura a superintendente do SESI Paraíba, Silvia Brito, a gerente de Cultura da instituição, Celênia Souto, o gerente do SESI Rio Tinto, Allisson Moura, a Pajé da etnia Potiguara, Creuza Silva, e representantes da prefeitura de Rio Tinto.
A Exposição é resultante de um projeto da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEPB, desenvolvido por meio do SESI Paraíba, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria - CNI. O projeto enveredou pela história industrial têxtil do município de Rio Tinto, e da cultura indígena Potiguara, revelando suas raízes e tradições, tanto no formato físico quanto digital.
“Essa exposição é um resgate da cultura potiguara, e da história do polo industrial de Rio Tinto, sobretudo da indústria têxtil. É a culminância de um projeto da gerência de Cultura do SESI Paraíba, que busca resgatar a história da indústria no município de Rio Tinto, bem como valorizar a cultura potiguara”, disse a superintendente do SESI Paraíba, Silvia Brito.
O acervo é composto por 10 telas do artista plástico indígena, Marcus Paranã, além de um quiz em que os visitantes têm a oportunidade de vivenciar, de forma interativa, a cultura do povo originário do Litoral Norte da Paraíba. E ainda assistir um documentário sobre a história da indústria têxtil, no município de Rio Tinto, e que trata sobre a resistência dos indígenas Potiguaras.
As telas são de autoria do artista plástico, Marcus Paranã, e consistem em representações da vivência cultural do povo indígena que habita o Litoral Norte da Paraíba.
“É surpreendente a percepção do SESI Paraíba, que teve essa visão privilegiada e reconheceu o nosso valor. Essa exposição transmitirá para o Brasil e para o mundo que aqui na Paraíba ainda existe um povo originário, os potiguaras. E que a nossa cultura e fé permanecem vivas, o que é essencial para a nossa cultura e o turismo estadual”, ressaltou Marcus Paranã.
A exposição ficará em cartaz até o dia 15 de novembro, com curadoria histórica do médico e escritor, Antônio Luiz da Silva, e conta com o apoio das curadoras indígenas Jakeline Oliveira e Angelina Fátima da Silva.
“O que o SESI está fazendo com a nossa cidade é muito importante, não só para mim, que estou participando ativamente desse projeto, mas também para elevar cada vez mais o nome de Rio Tinto”, disse o escritor Antônio Luiz da Silva, autor do livro “Rio Tinto, meu recanto paraibano: histórias, contos e crônicas”.
O horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e, aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. Para ter acesso ao museu, o visitante pagará uma taxa simbólica no valor de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Colaboração/Texto: Diego Araújo.






