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Adiar pagamento de tributos e financiamentos contribuirá para empresas sobreviverem à crise, diz gerente da CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 24 de março de 2020

Ele destacou propostas para atenuar a crise gerada pelo coronavírus

O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, afirmou nesta segunda-feira (23) que medidas como o adiamento por três meses do pagamento de tributos, de juros e de amortização de financiamentos públicos poderão contribuir para que empresas sobrevivam à crise provocada pelo coranavírus. Ele concedeu entrevista ao vivo, em vídeo, para o portal jurídico JOTA sobre o impacto econômico da pandemia nas indústrias.

“Uma soma de medidas pode gerar impactos para que as empresas sobrevivam a essa crise, como o adiamento do pagamento de tributos por três meses, que foi proposto pela CNI. Também, quem sabe, adiar o pagamento da parcela de tributos da conta de energia e o pagamento de juros e amortização de empréstimos de bancos públicos. Aquela empresa que está com despesa maior que a receita, aonde ela puder cortar ela vai ter um respiro”, pontuou o gerente da CNI. “O interessante é que possam adiar por três meses alguns tributos, mas deixando para pagar ainda este ano para não impactar nas contas públicas de 2020”, acrescentou.

Renato da Fonseca destacou que a CNI encaminhou, ainda na semana passada, aos poderes Executivo e Legislativo, uma série de sugestões para serem adotadas com o objetivo de atenuar os efeitos da crise. Foram 37 propostas nas áreas de tributação, política monetária, financiamento, normas regulatórias e legislação trabalhista.

De acordo com o gerente da CNI, haverá impacto forte nos setores de vestuário, calçados e bens duráveis, ainda que se possa comprar hoje com facilidade pela internet. Esses, segundo ele, são os bens que a população em geral deixa de comprar em um primeiro momento durante as crises. “Acredito que até o fim do ano a economia comece a voltar ao normal. Que a gente consiga vencer não só a doença, mas a crise econômica que vem acompanhando essa pandemia”, finalizou.

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