Compartilhar

CNI

Primeira edição do “Fala, Indústria” aborda desafios para investimentos na Amazônia

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 15 de abril de 2025

Encontrou contou com a participação do presidente da FIERO, Marcelo Thomé, que apresentou o Instituto Amazônia +21 e falou do combate ao crime organizado


A partir do mês de abril, porta-vozes do Sistema Indústria e das Federações estarão reunidos na roda de conversa virtual “Fala, Indústria”, encontro mensal que tem como objetivo debater temas relevantes para o setor produtivo.

A primeira edição aconteceu nesta terça, 15, e contou com a participação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e do Amazônia+21, Marcelo Thomé. 

Na ocasião, Thomé apresentou as ações do Instituto Amazônia+21 e abordou os desafios para investimentos na região.


“Tem muito dinheiro disponível para a Amazônia, mas falta projeto. Precisamos de projetos que tenham integridade e atendam aos indicadores para acesso ao crédito. Falta informação, falta conhecimento. Muitos investidores não conhecem a realidade da região, por exemplo. E o dinheiro não aceita risco”, alertou Thomé.


Segundo o presidente da FIERO, quanto mais agendas regulares de empresas houver na Amazônia, menor será o crime organizado. “Quem vai acelerar essa agenda é o setor financeiro, na medida em que deixar de ser rentável operar ilegalmente na Amazônia. Infelizmente, na Amazônia, o crime ainda compensa”, afirmou. 

Thomé explicou que o objetivo do Instituto Amazônia +21 foi construir uma robusta agenda de possibilidades para o pós-COP, que terá sua primeira edição no Brasil em novembro, em Belém (PA).

“Queremos ter agendas de longo prazo, que perpassem os ciclos políticos e possam virar o jogo do atraso e miséria que permeiam a região. Precisamos de mais indústria, de mais apoio. São 30 milhões de brasileiros vivendo com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país”, alarmou. 

Ainda segundo o presidente da FIERO, o instituto busca estimular a participação empresarial, sem envolvimento do governo.

“Vamos garantir que a estratégia seja conduzida pelo setor privado, com foco em negócios e a favor do desenvolvimento econômico sustentável. Nosso maior desafio é o de comunicação. Precisamos reposicionar e fortalecer a comunicação acerca do potencial da Amazônia, com foco numa pauta positiva”, defendeu.

Outras Notícias


Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.