Para proporcionar educação de qualidade e promover a inclusão, o Serviço Social da Indústria (SESI) está investindo R$ 38 milhões em ações de educação inclusiva. O aporte será distribuído para 178 escolas, em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal e contemplará alunos com necessidades especiais.

“O SESI oferece ambientes de aprendizagem que respeitam e valorizam a diversidade ao alocar recursos específicos para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), e outras ações que garantam, o acesso, a participação e aprendizagem para estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista ou com altas habilidades/superdotação”, destaca o diretor superintendente do SESI, Rafael Lucchesi.

Entre os serviços oferecidos para os estudantes estão ensino da língua portuguesa como segunda língua; ensino do sistema Braille; atividades de orientação e mobilidade; atividades de vida autônoma; comunicação aumentativa ou alternativa; desenvolvimento dos processos mentais superiores; enriquecimento curricular; adequação e produção de material didático; disponibilização de intérprete de Libras; professor para o AEE; professor de apoio em sala de aula; ledor; aquisição de softwares e equipamentos específicos.

De acordo com o superintendente de Educação do SESI, Wisley Pereira, não há registro de ações como essa nas redes privadas de ensino, assim, o SESI, como pioneiro, pode servir de inspiração. “Esse recurso, para educação inclusiva promoverá condições de equidade e garantirá que todos os estudantes, independentemente das suas condições e especificidades, tenham acesso à educação de qualidade. O SESI trabalha para inspirar e disseminar boas práticas em todo país”, reforça Pereira.

Quais escolas receberão o recurso?

O recurso é destinado para escolas SESI que tenham estudantes matriculados na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio ou Educação de Jovens e Adultos (EJA), e que sejam público-alvo da Educação Especial. Para a identificação dos estudantes, o SESI utiliza a classificação de acordo com os padrões estabelecidos pelo Censo Escolar, coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a saber:

• Deficiência física;
• Deficiência auditiva;
• Surdez;
• Deficiência visual;
• Baixa visão;
• Visão monocular;
• Deficiência intelectual;
• Surdocegueira;
• Deficiência múltipla;
• Transtorno do Espectro Autista (TEA);
• Altas habilidades/superdotação.

Seminário Internacional de Educação Inclusiva SESI

Outra iniciativa do SESI para dar visibilidade à temática e ampliar a discussão é o Seminário Internacional de Educação Inclusiva, realizado desde 2023. Este ano, o evento reuniu especialistas para discutir sobre os desafios e as práticas de inclusão no contexto escolar. Confira algumas reflexões apresentadas durante o evento.