
Todo mundo já sabe: com a chegada do outono e inverno na maior parte do país, vem a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, do Ministério da Saúde. A baixa adesão da população, no entanto, tem preocupado especialistas. Em 2024, a cobertura vacinal entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
O SESI Saúde Responde de abril reforça a importância da imunização no combate ao vírus Influenza, que pode trazer sérias complicações de saúde e, inclusive, levar à morte. É fundamental um esforço coletivo para o controle da transmissão, assim como a priorização da proteção aos grupos de risco, entre eles crianças, idosos e grávidas.
Se você ainda tem dúvidas e por isso não foi se vacinar, confira todas as dicas e informações sobre vacina e gripe nesta edição da série especial do SESI sobre saúde.

1. É realmente necessário que, todo ano, a população se vacine contra a gripe? Por quê?
Sim. A vacinação anual contra a gripe é necessária porque o vírus Influenza passa por constantes alterações. A cada ano, novas cepas tornam-se predominantes, o que exige uma atualização na composição da vacina, visando garantir a eficácia contra os vírus circulantes. Por isso, a imunização anual é essencial, para que a proteção esteja atualizada e seja efetiva, considerando as variantes mais recentes.
2. É verdade que a vacina da gripe causa a doença?
Não. A vacina contra a gripe não causa a doença. A vacina é feita a partir de vírus inativados, ou seja, mortos, incapazes de causar gripe.
3. Se estiver gripado, posso tomar a vacina mesmo assim?
Caso esteja gripado ou com síndrome respiratória, não se deve tomar a vacina, para que não se confunda a doença com eventual reação do imunizante. A orientação é aguardar os sintomas passarem, para, então, se vacinar.
4. Por que algumas pessoas ficam gripadas, mesmo depois de tomar a vacina?
A vacina reduz o risco, mas não elimina totalmente a chance de infecção. Pode, por exemplo, haver uma exposição a outros vírus respiratórios ou até mesmo à gripe, antes da formação completa dos anticorpos, que só ocorre cerca de duas semanas após a aplicação. Mesmo nesses casos, a vacina ajuda a reduzir a gravidade da doença.
5. Em tempos de fake news, podemos afirmar que a vacina da gripe é segura?
Sim. A vacina da gripe é segura, amplamente estudada e recomendada por órgãos nacionais e internacionais de saúde. Embora muitas vezes seja vista como uma doença leve, a gripe pode causar complicações sérias, como pneumonia, hospitalizações e até morte, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e imunossuprimidos. Vacinar-se é um ato de cuidado coletivo e combate à desinformação.

6. Quem pode tomar a vacina no posto de saúde, gratuitamente?
Nos postos de saúde, a vacina contra a gripe geralmente é oferecida, gratuitamente, para grupos prioritários, que incluem idosos, crianças, gestantes, trabalhadores da saúde e indivíduos com doenças crônicas, entre outros definidos pelo Ministério da Saúde.
7. A vacina ofertada pelos laboratórios é melhor que a do SUS?
Não. Tanto as vacinas oferecidas pelo SUS quanto as oferecidas em clínicas particulares, que seguem as exigências do Ministério da Saúde, são eficazes e seguem rigorosos padrões de qualidade. As clínicas privadas oferecem formulações trivalentes ou quadrivalentes. Já o SUS oferece somente a vacina trivalente. Porém, a eficácia é mantida em ambas.
8. É possível tomar a vacina no local de trabalho?
Muitas empresas organizam campanhas internas de vacinação, em parceria com serviços de saúde públicos e privados.
O SESI, por exemplo, realiza diversas campanhas para a indústria, levando a vacina contra gripe para seus colaboradores no local de trabalho.
Durante a campanha, o SESI também entrega um painel com informações sobre os trabalhadores vacinados por estabelecimento. Isso tem apoiado os gestores de saúde das empresas, principalmente quanto à estratégia de saúde integral desse trabalhador.
Hoje, o SESI é o maior vacinador privado do vírus Influenza, ficando atrás apenas do Governo Federal.
9. De que forma a vacinação coletiva no ambiente de trabalho pode contribuir para a saúde pública como um todo?
Quanto mais pessoas se vacinam, menor é a circulação do vírus. A vacinação, portanto, protege não só os vacinados, mas também aqueles que não podem receber a vacina.
Assim, o ambiente de trabalho se torna menos vulnerável à disseminação da gripe e passa a ser um aliado na prevenção de toda população.
