Chegamos ao final de mais um ano! Em 2024, vivemos muitas emoções juntos: torcemos, choramos, vibramos e comemoramos inúmeras conquistas. Como dizia o poeta Vinicius de Moraes, "a vida é a arte do encontro". E quantos encontros incríveis tivemos nesta temporada?
Alianças foram formadas não só para os rounds, mas também criando amizades. Uma simples troca de bottons uniu competidores e culturas de tantos estados que, talvez, não se conectariam se não fosse pela robótica. Quem não passou pelo pit do Maranhão para provar o famoso Guaraná Jesus? Ou ainda guarda o cheirinho do Pará distribuído pelas equipes de lá? E os chaveirinhos, brincos e tantos outros adereços criados com carinho pelos times? Eles fizeram com que cada participante levasse para casa uma recordação especial.
Por isso, não poderíamos encerrar o ano sem lembrar de alguns momentos que nos arrancaram lágrimas de emoção e felicidade. São esses sentimentos que nos fazem entender o que é viver a robótica. Confira!
1- Brasil leva maior delegação para o mundial de robótica
Quebramos muitos recordes este ano! Um deles foi a participação do Brasil no mundial de robótica, em Houston (EUA). Mais de duas décadas após a primeira equipe brasileira competir no mundial, lá em 2000, esse ano conseguimos levar a maior delegação da história brasileira: 144 competidores de escolas públicas e particulares de 10 estados.
Dentre eles, quatro alunos concorreram ao prêmio Dean’s List, que celebra verdadeiros líderes estudantis. Já fizemos uma matéria falando sobre a importância dessa premiação. Vale conferir!
2 - As meninas brilharam ainda mais na robótica
Além da participação feminina nas competições ter aumentado em 2024, comunidades de incentivo às meninas na robótica foram criadas em todas as modalidades: FIRST® LEGO Girls (FLG), FIRST® Tech Girls (FTG), FIRST® Robotics Girls (FRG) e F1 Girls.
No nacional, as meninas representaram 51% dos participantes na FLLC. Pela primeira vez, uma técnica brasileira recebeu o Prêmio Técnico Destaque no mundial. Na FRC, a presença feminina alcançou 40%, com meninas atuando em TODAS as funções. Enquanto isso, a FRG impactou mais de 300 mil pessoas nas redes sociais em apenas seis meses. Girl Power!
3 - Brasileiros brilharam no mundial F1 in Schools
E vamos de recordes internacionais! No mundial F1 in Schools, realizado em novembro na Arábia Saudita, a equipe Pocadores, do SESI Jardim da Penha (ES), conquistou dois prêmios: Desafio de Substituição da Asa Dianteira e Identidade Visual. Enquanto isso, a Alpha Scuderia, do SESI Criciúma (SC), alcançou o 7º lugar entre 55 escuderias, a melhor colocação brasileira na história do mundial. Além disso, o carro da equipe foi o segundo mais rápido do mundial.
Espera, ainda não acabou, a Alpha também foi vice no Tempo de Reação, os segundos que o competidor leva para apertar o botão e disparar o carrinho. Venha conferir tudo sobre os prêmios das equipes Pocadores e Alpha Scuderia!
4 - Conhecemos a Fran, nossa primeira juíza surda
Robótica é para todos! Principalmente, quando falamos de inclusão e diversidade. Mas ainda não tínhamos uma pessoa surda como juíza nos torneios, até agora! Franciele Silva, de 35 anos, tornou-se a primeira juíza surda da robótica do SESI, na categoria FLLC. Foi onde ela conseguiu conciliar duas paixões: esporte e tecnologia.
Ela já está na sua segunda temporada como juíza e não para por aí! Fran sonha também em ensinar outras pessoas surdas sobre o mundo dos robôs. Vale a pena ler a história completa, fica a dica!
5 - Alunos indígenas aprenderam e, agora, também ensinam robótica
A 80 km de Manaus (AM), a Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e a empresa Ardagh, criou uma iniciativa para levar a robótica aos alunos da Escola Indígena Municipal Arú Waimi, localizada na Comunidade Terra Preta.
Mais do que aprender, os alunos estão sendo formados para multiplicar esse ensino em outras comunidades. Esse é o verdadeiro espírito FIRST®. Confira!
6 - Ex-competidores conquistaram bolsas internacionais
Em meio a competições, três ex-estudantes do SESI e ex-competidores da robótica conquistaram bolsas de estudos para universidades norte-americanas. Giovanna Tomazeto, 18 anos, Pedro Otávio Nascimento, 19 anos, e Gustavo Foz, 17 anos ingressaram nas instituições Arizona State University, University of Richmond e Penn State, respectivamente. É tanto orgulho que não cabe no peito! Dá uma conferida na história deles.
7 - A temporada foi marcada pela inclusão
O tema da temporada FIRST ® in Show inspirou equipes da FLLC a criar projetos de inovação voltados à inclusão. Tivemos o piano para pessoas neurodivergentes, da equipe Robôbaio (SC) e o Fotobraile, da Immortalis (PR), para ajudar pessoas com deficiência visual a "ver" a fotografia.
A Titans LJ Planalto pensou em criar uma experiência inclusiva para deficientes auditivos em shows. Para isso, desenvolveram a Sense Brace, dispositivo que capta ondas sonoras e converte em sinais elétricos. E não parou por aí, tivemos mais projetos, dá uma olhadinha na matéria que fizemos!
Que 2025 seja tão emocionante quanto 2024! Cheio de conquistas brasileiras na robótica e que vocês continuem nos acompanhando por aqui. Ótimo fim de ano a todos! E que venha a FIRST® DIVE!