Aqui eles são bem vindos. E, não por acaso, se sentem em casa. Ao longo das últimas décadas, o Serviço Social da Indústria (SESI), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) vêm buscando formas de adaptar seus métodos de ensino para que qualquer pessoa com algum tipo de deficiência tenha a chance de aprender.
Por isso, neste dia 21 de setembro – Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência – as duas instituições têm motivos de sobra para comemorar e mais ações ainda a realizar por todo o país.
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), por exemplo, desenvolveu um portal que conecta quem procura trabalho a empresas que querem contratar. Os interessados serão serão cadastrados durante o Dia D, feirão de empregos que ocorre neste sábado (21), em Florianópolis e Blumenau.
Já em Roraima, as atividades começaram ainda no mês de agosto, quando foram realizadas diversas atividades, como palestras e rodas de conversa tratando sobre a importância da inclusão. Na próxima segunda-feira (23), haverá ainda um momento cívico, pra lembrar a data.
No SENAI da Paraíba, as unidades estão trabalhando a Semana da Inclusão, juntamente com o Setembro Amarelo, e trazendo o Combate ao Suicídio e Violência Auto provocada, com a comunidade educacional, através de palestras, apresentações musicais, teatro, relato de caso dos alunos e dinâmicas de grupo.
No estado do Paraná, o SESI aproveitou esta sexta-feira (20) para divulgar o Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI), num evento realizado em parceria com o Conselho Empresarial Paranaense, e teve a participação de instituições de ensino, ONGs, empresas, conselheiros e instituições de atendimento à pessoa com deficiência.
AÇÕES DE INCLUSÃO - Desde que o Brasil começou a contar com seus primeiros marcos legais estipulando os direitos da pessoa com deficiência, o esforço do SESI e do SENAI têm sido grande para seguir à risca o sentido da verdadeira inclusão. As escolas do SESI implementaram iniciativas de adaptação curricular e disciplinar para pessoas com deficiência, dependendo das necessidades especiais de cada um.
Já o SENAI recebeu, nas últimas duas décadas, mais de 200 mil estudantes com deficiência, o que resulta uma média de 14 mil por ano, muitos deles, vindos de escolas do SESI.