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BC diz que será vigilante e manterá parcimônia em corte de juro

Por Portal de Notícias G1 - Publicado 15 de março de 2007

Banco Central vai se manter vigilante para evitar que pressões transitórias sobre os preços possam c

Banco Central vai se manter vigilante para evitar que pressões transitórias sobre os preços possam contaminar as perspectivas futuras de inflação. Mas isso não impedirá que a autoridade monetária mantenha o ciclo de corte da taxa básica de juro, indicou a ata da última reunião do Copom divulgado ontem, 14/03.

"Cabe à política monetária manter-se especialmente vigilante para evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos", afirmaram os diretores do BC na ata da reunião do Comitê de Política Monetária.

No encontro da semana passada, o Comitê cortou pela 14a vez a meta da taxa Selic. O juro básico do país foi reduzido em 0,25 ponto percentual, para 12,75 por cento ao ano.

"Os membros do Copom entendem que a preservação das importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na manutenção do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real, demanda que a flexibilização monetária seja conduzida com parcimônia", afirmaram os diretores no documento.

Na primeira ata após as turbulências nos mercados globais provocadas por incertezas em relação ao crescimento das economias americana e chinesa, os diretores do BC destacaram que o cenário internacional "permanece favorável, mas apresenta instabilidade e novas fontes de incerteza".

"Particularmente no que diz respeito às perspectivas de financiamento externo para a economia brasileira, o Copom continua atribuindo baixa probabilidade a um cenário de deterioração significativa nos mercados financeiros internacionais."

com base no cenário de referência do BC, que considera câmbio e juro estáveis, as projeções para a inflação em 2007 e 2008 permanecerão abaixo do centro da meta fixada para os dois anos, que é de 4,5 por cento.

Já no cenário montado com base nas projeções de mercado, a inflação esperada para 2007 ficou um pouco abaixo da estimativa feita em janeiro, permanecendo, portanto, abaixo do centro da meta. Para 2008, entretanto, a projeção caiu, mas ainda permanece acima da meta de 4,5 por cento.

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