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Brasileiros conhecem a economia e a geopolítica da Ásia

Por Agencia CNI - Publicado 21 de março de 2007

A economia e a geopolítica dos países da Ásia foram os temas apresentados nos dois primeiros dias de

O Presidente da FIEP, Buega Gadelha participou do curso
O Presidente da FIEP, Buega Gadelha participou do curso
A economia e a geopolítica dos países da Ásia foram os temas apresentados nos dois primeiros dias de curso para executivos e empresários que o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em colaboração com o European Institute of Business Administration (Insead), promove em Cingapura. No dia 16 de março, encerrando as atividades da semana, os participantes conheceram o porto, administrado pela PSA.

A radiografia sobre o crescente desenvolvimento das economias asiáticas, particularmente da China, e o papel atual e futuro que esses países devem ocupar no cenário mundial foram apresentados pelo professor Helmut Schutte. De origem alemã, mas trabalhando na região como consultor de diversas empresas multinacionais há mais de 20 anos, Schutte recomendou aos empresários atenção total para o que está acontecendo deste lado do mundo.

Professor de Gestão Internacional e primeiro Reitor do Insead em Cingapura, Schutte acredita que o desenvolvimento da China colocará aquele país em condições econômicas muito próximas ao que hoje representam os Estados Unidos no cenário mundial. Para ele, surgir uma economia forte, com capacidade de trazer mais competição internacional, favorece o desenvolvimento de outras nações.

Países como o Brasil, que dispõe de recursos naturais, como petróleo, biocombustíveis e minério de ferro, poderão ser beneficiados. "Mas, são vantagens que tornam-se relativas se não forem realizados investimentos significativos em educação e em pesquisa e desenvolvimento tecnológico", enfatizou. Schutte também mostrou aos participantes dados sobre os demais países do Sudeste Asiático, destacando a Índia, o Japão e Cingapura.

PORTO DE CINGAPURA - A organização, a tecnologia e a grandiosidade do porto da PSA impressionam. Atual líder mundial em movimentação anual de contêineres, o porto de Cingapura é totalmente automatizado, com muito baixa utilização de mão-de-obra nas operações de reembarque para a distribuição e transferência de mercadorias.

Os caminhões que chegam ao porto, por exemplo, em 25 segundos são totalmente escaneados e seus conteúdos conferidos para verificação das informações. Depois, os contêineres são empilhados em até nove unidades, em imensos estacionamentos, muito bem cuidados e organizados. Toda distribuição, localização e movimentação das cargas são realizadas por computadores operados a distância por meio de câmeras e controle remoto.

No porto da PSA em Cingapura até 60 navios de grande calado podem ser operados simultaneamente. A empresa atua na ligação de países da União Européia com a Ásia, com terminais em Portugal, Itália, Bélgica e Holanda. No Pacífico, além de Cingapura, possui sete grandes terminais na China, dois na Coréia, e os demais no Japão, na Índia, na Tailândia e em Brunei.

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