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CNI assina pacto nacional para melhorar vida no semi-árido

Por Agência CNI - Publicado 26 de junho de 2007

Com a assinatura é reforçado o compromisso de desenvolver políticas voltadas as mais de 13 milhões d

Brasília – O Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, o 1° Tesoureiro da CNI, Alexandre Furlan, ministros, governadores e empresários assinaram nesta terça-feira, 26 de junho, no Palácio do Planalto o pacto nacional Um mundo para a Criança e o Adolescente do Semi-árido. Com a assinatura é reforçado o compromisso de desenvolver políticas voltadas as mais de 13 milhões de crianças e adolescentes que vivem na região. ”Esse pacto mostra que a melhor forma de gerenciar o problema do Brasil é consolidar as parcerias entre os entes federados”, afirmou o presidente Lula.

Lula declarou ainda que a união de forças tem resultado imediato e que os prefeitos precisam participar cada vez mais dessas questões porque conhecem bem os municípios brasileiros. “Temos 18 milhões de escolas na área rural sem energia elétrica. Quem conhece essa situação não é o governo federal, e sim os prefeitos que vivenciam aquela realidade”, reforçou.

Participam do pacto aproximadamente 80 instituições, entre elas a Confederação Nacional da Indústria (CNI), O serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). “O pacto é uma iniciativa que tem tudo a ver com os conceitos de responsabilidade social que o Sistema Indústria abraça”, disse Furlan.

Ele afirmou ainda que, nesta nova fase do pacto, o SESI poderá ter uma participação importante na educação das crianças e adolescentes. “É publica e notória as dificuldades que eles vivem no semi-árido. Com esse pacto demonstramos nosso envolvimento nos grandes pactos de uma nação que olha o lado social.”

Criado em 2004, o pacto recebeu inicialmente o apoio de 11 governadores e 20 organizações. Na época eles se comprometeram a adotar medidas para a melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes, cumprindo metas de saúde, educação e proteção. Segundo Marie Pierre, muitos resultados foram obtidos nos últimos dois anos. “A mortalidade infantil diminuiu mais que o dobro da média nacional, 24 mil crianças estão livre da desnutrição e mais de dez mil mulheres fizeram o exame pré-natal”, disse.

Segundo o Unicef, a escolha do semi-árido como uma das prioridades tem como justificativa os índices sociais da região com mais de 1.179 municípios, 390 mil adolescentes analfabetos onde uma em cada seis crianças trabalha.

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