O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, recebeu nesta quinta-feira (5) a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que pediu o apoio da entidade para atender à população da Ilha do Marajó (PA). Uma equipe técnica da CNI vai trabalhar em parceria com representantes do ministério para elaborar um projeto com ações estruturadas de educação e saúde para a região.
Entre as iniciativas em estudo está o deslocamento de unidades móveis de atendimento médico e odontológico do Serviço Social da Indústria (SESI) para a região. “Vamos trabalhar em parceria com a área técnica do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para pensar em um projeto mais estruturado de forma a melhorar o apoio a essa população atualmente desassistida”, comentou o diretor de Operações do Sesi, Paulo Mol. “Nós estamos abrindo portas. Que bom poder contar uma grande organização como a CNI para nos ajudar a sanar as dores dos marajoaras”, comemorou Damares.
Na reunião com o presidente da CNI, a ministra Damares apresentou os indicadores socioeconômicos da Ilha do Marajó e destacou que há uma parcela representativa da população local em situação de vulnerabilidade, exposta a violências e sem o devido apoio por parte do Estado.
A Ilha do Marajó é um arquipélago onde vivem cerca de 500 mil pessoas e abriga Melgaço, o município com pior o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Outros sete dos 16 municípios que compõem a região estão na lista dos 50 piores IDHs do país: Chaves, Bagre, Portel, Anajás, Afuá, Curralinho e Breves. Para melhorar os indicadores, o governo federal lançou na última terça-feira (3) o programa Abrace o Marajó.