A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem participado de seis iniciativas internacionais para posicionar melhor o setor privado brasileiro e aperfeiçoar suas propostas ao governo no combate à crise econômica e social do coronavirus.
As ações são feitas com: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Business at OECD, mecanismo Empresarial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês); Coalizão Empresarial Global (GBC na sigla em inglês), Fórum Econômico Mundial e B20, braço empresarial do G20.
O trabalho da CNI com os organismos internacionais servirá para trocar informações estratégicas no desenvolvimento de políticas econômicas em resposta à pandemia. Dentre as prioridades dessas inciativas, destacam-se três: manter as cadeias globais de valor e de suprimentos abertas; evitar barreiras ao comércio e regulamentações desnecessárias; e garantir liquidez para as empresas.
Além disso, a CNI assinou, em conjunto com congêneres de outros países, o comunicado do Business at OECD. O mecanismo empresarial ligado à OCDE sugere, entre outras ações, agilidade na facilitação do comércio de produtos, peças e componentes que são direta ou indiretamente relevantes no combate ao coronavírus; esforços transfronteiriços para facilitar o fluxo de informações; e dados para aumentar a capacidade de adaptação dos países aos desafios de inclusão digital, bem como o amplo acesso às informações mais recentes.
CNI se une a setores privados de outros países por mais crédito para pequenas e médias empresas
No comunicado da Coalizão Empresarial Global, também que contou com a assinatura da CNI, o grupo solicitou aos governos que implementem medidas para o crescimento econômico, como, por exemplo: créditos tributários temporários e ações de apoio à liquidez financeira corporativa de curto prazo com foco especial nas pequenas e médias empresas.
"A CNI, assim como os demais membros das diferentes iniciativas internacionais, entende que são necessárias políticas para proteger a cadeia de produção de bens e serviços essenciais para manutenção de vidas. Outra medida importante é incentivar a produção local, assim como aumentar e facilitar a capacidade de colaboração voluntária para a transferência de tecnologia e de conhecimento de negócios", explica Abijaodi.