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CNI revisa para cima estimativa de crescimento do PIB em 2007

Por Diego Araújo - Campina Grande/PB - Publicado 17 de julho de 2007

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para cima a estimativa de crescimento do Produto

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para cima a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) para 2007, de 4,2% para 4,5%, de acordo com o boletim trimestral Informe Conjuntural, divulgado ontem, 16/07. A revisão deve-se a uma perspectiva de expansão mais forte nos serviços e, principalmente, nos impostos, que crescem "significativamente", segundo o documento, que traz ainda avaliações sobre emprego, inflação, juros, política fiscal e setor externo.

Segundo os técnicos da CNI, o crescimento do PIB a preços básicos (sem impostos) deve crescer 4,1% neste ano. Como o pagamento de impostos sobre produtos deve expandir-se 6,8% em 2007 ante o ano passado, o PIB a preços de mercado tende a aumentar 4,5% ante 2006.

A entidade revisou para cima a estimativa de crescimento do consumo, tanto das famílias como do governo. O consumo das famílias deve expandir-se 5,8% neste ano ante o ano passado e explicar três quartos de todo o crescimento econômico. O consumo do governo, por sua vez, deve aumentar 4,7% em 2007 ante 2006.

A CNI mantém a estimativa de expansão da formação bruta de capital fixo em 10,5% neste ano. O crescimento robusto é associado à tendência de queda dos juros na economia, ao aumento da utilização da capacidade instalada e à expansão dos gastos em infra-estrutura.

O volume de exportações de bens e serviços deve aumentar 5,0% este ano e as importações devem ampliar-se 21,0%. Com isso, a contribuição líquida do setor externo na formação do PIB deve ser negativa em 1,7 ponto percentual em 2007.

O PIB industrial deve crescer 4,0% em 2007, abaixo da média de crescimento da economia. A indústria de transformação deve expandir-se 3,7% e destacar-se negativamente como a de menor dinamismo entre os setores da indústria. A produção agropecuária deve ampliar-se 4,5% – impulsionada tanto pela expansão na produção de grãos, como da pecuária – e os serviços devem crescer 4,2%.

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