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Cerca de 1.200 empresas de 60 países mostraram lançamentos para o outono-inverno, entre calçados, tênis, bolsas, artigos de viagem, confecções e acessórios. Para se destacar em meio a tantos concorrentes, o preço mais baixo foi o atrativo escolhido pelos produtos da Paraíba.
“Temos um bom design e o menor custo de produção do Brasil, mas isso não é tudo. No meu caso, ainda tenho relações sólidas com o importador”, explica Elias Rached Neto, da Samara Calçados.
De acordo com Elias, a oscilação do dólar, por pouco, não inviabilizou as exportações. “Tivemos que fazer algumas adaptações e reajustar nossas tabelas. Apesar disso, os importadores aceitaram os preços. Recebemos vários pedidos, ainda na própria feira, o que é pouco comum, geralmente as encomendas chegam uns 20 dias depois”, comemora.
“A participação da Couromoda é importante pois ficamos lado a
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A empresária Elaine Souto, da Hawaí Calçados, tem a mesma opinião. “É muito bom estar presente em eventos como este, pois, além dos contratos, temos a oportunidade de ficar atualizados”.
“Um evento como a Couromoda amplia os horizontes. Diante de tantos lançamentos, a gente se informa sobre as cores e modelos que vão definir a tendência”, analisa o empresário Sidney Figueiredo, da Bebezinho. A indústria dele deve crescer 20% este ano. “No ano passado mandamos 50 mil pares para a Argentina, nosso principal cliente no exterior. Depois da Couromoda, vamos exportar 60 mil”.