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Covid e Influenza aumentaram custos da produção de metade das indústrias neste ano, diz CNI

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 16 de março de 2022

90% das empresas afirmaram ter afastado trabalhador por conta de casos ou suspeita desses vírus em janeiro. Surto de ômicron e de gripe atrapalharam logística e reduziram produtividade


O Covid e a Influenza afetaram a produção da indústria, o custo, a produtividade e os investimentos de forma intensa no primeiro bimestre de 2022. De acordo com a sondagem especial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 49% das empresas tiveram aumento de custos, 48% relataram aumento da incerteza e 43% acusaram queda da produção e da eficiência. Foram entrevistadas 1.788 empresas, sendo 753 pequenas, 621 médias e 414 grandes.

PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS PROVOCADAS PELA NOVA ONDA DE COVID - 19 E INFLUENZA NAS EMPRESAS 
NOS PRIMEIROS DOIS MESES DE 2022. SAIBA MAIS, AQUI

Das empresas consultadas, cerca de 90% afirmaram ter afastado algum funcionário, em janeiro de 2022, por contaminação ou suspeita de contaminação. E mais da metade delas teve a produção afetada. Os setores da indústria de transformação mais impactados foram: Calçados e suas partes (83%); Veículos automotores (82%); Vestuário e acessórios (77%); e Móveis (71%). No outro extremo, estão os setores Biocombustíveis (18%); Farmoquímicos e Farmacêuticos (27%); e Químicos (34%).

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NAS EMPRESAS NOS PRIMEIROS DOIS MESES DE 2022. SAIBA MAIS, AQUI.

De acordo com o gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, desde o início da pandemia a indústria precisou se adaptar para garantir a produção e, foi exatamente o que ocorreu no início do ano, quando houve novo pico e um afastamento incomum de funcionários.


“Os casos confirmados ou suspeitos aumentaram a pressão sobre a produção e sobre os custos no início do ano, o que teve um efeito negativo na produtividade. A vacinação se mostra importante do ponto de vista do indivíduo, da coletividade e da economia”, explica o economista.

Além disso, cerca de 30% dos empresários da indústria geral acreditam que houve atraso nos prazos de entrega da empresa, 15% entendem que houve dificuldade logísticas no transporte de produtos e insumos, 11% declararam que houve redução de investimentos e 8% acreditam que os afastamentos geraram paralisação da produção.

Confira a pesquisa completa abaixo:

Impacto da ômicron na indústria.pdf (2,5 MB)

Veja abaixo a análise completa do economista:
 

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