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Indústria registra maior crescimento desde 2004

Por Valor Online - Publicado 08 de fevereiro de 2008

A produção industrial brasileira cresceu no ano passado no maior ritmo desde 2004, estimulada princi

A produção industrial brasileira cresceu no ano passado no maior ritmo desde 2004, estimulada principalmente pela força da demanda interna, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

A alta foi de 6%, exatamente em linha com a previsão do mercado e acima do crescimento de 2,8% verificado em 2006. Em 2004, a expansão foi de 8,3%; em 2005, de 3,1%.

"O desempenho industrial de 2007 foi apoiado principalmente no aquecimento da demanda doméstica, por conta da manutenção da expansão do crédito, do aumento da ocupação e da renda, e da ampliação dos investimentos", disse o IBGE em nota.

"Em 2007, o aumento da produção foi abrangente", afirmou a instituição. As quatro categorias de uso tiveram expansão da atividade no ano passado: bens de capital (NULL,5%), bens de consumo duráveis (NULL,2%), bens intermediários (NULL,9%) e bens de consumo semi e não duráveis (NULL,4%).

Carro dispara, fumo despenca

Houve aumento em 21 tipos de atividade, sobressaindo-se os ramos de veículos automotores (NULL,2%) e de máquinas e equipamentos (NULL,7%). Neste segundo segmento, as maiores altas foram de centros de usinagem, fornos de microondas, refrigeradores e máquinas para colheita.

O pior desempenho ficou com o setor de fumo, que apresentou retração de 8,1% no ano passado. Em seguida vieram as indústrias de madeira (queda de 3,2%) e calçados e artigos de couro (de 2,2%). Materiais eletrônicos e outros e equipamentos de comunicação também tiveram redução, de 1,1%. O segmento de edição e impressão caiu 0,2%.

Dezembro

Em dezembro, a atividade industrial retraiu-se pelo segundo mês seguido, em 0,6% contra novembro, mas cresceu 6,4% ante igual período de 2006. Analistas ouvidos pela agência Reuters previam queda de 1% mês a mês e alta de 6% na leitura anual.

Na comparação com novembro, o destaque de retração da produção ficou com os veículos automotores, de 6,2%. Nas categorias de uso, a atividade de bens de consumo semi e não duráveis teve queda de 2,1%, e a de bens de capital, de 0,2%, interrompendo quatro taxas positivas seguidas. Já os bens intermediários e os bens de consumo duráveis tiveram expansão de, respectivamente, 1% e 0,6%.

O IBGE revisou o dado de novembro na comparação com outubro. Em vez de queda de 1,8%, como foi inicialmente informado, houve recuo de 2%.

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